O esportivo DoniRosset é mais um supercarro que chega ao mercado brasileiro. Feito pelo empresário William Rosset, em parceria com a Amoritz GT, o modelo é uma homenagem ao pai de Rosset, cujo apelido é Doni.
Com produção limitada a 50 unidades, o carro foi idealizado e preparado em São Paulo, pela equipe da Amoritz GT, especializada em design de esportivos, sob o comando de Fernando Morita.
Por fora, o DoniRosset tem elementos vistos em conceitos e linhas arrojadas. O esportivo mede 4,7 metros de comprimento e 2m de largura.
Debaixo do capô, o motor, importado dos Estados Unidos, é o mesmo usado no Dodge Viper: 8. V10 biturbo, de 1007 cv de potência.
O DoniRosset vai custar mais de R$ 2 milhões e 50 nomes serão selecionados para exibi-lo pelas ruas brasileiras.
terça-feira, 29 de maio de 2012
CHEVROLET SONIC HATCH E SEDAN
O porco-espinho Sonic foi uma das sensações dos videogames nos anos 90. Com sua inconfundível pele azulada e velocidade supersônica, o mascote consagrou a desenvolvedora de jogos Sega e virou um ícone entre a garotada. Mas qual é a relação entre o carismático personagem e os carros? É que é justamente os meninos e meninas daquela época que a Chevrolet está mirando com o lançamento do Sonic no Brasil.
Hoje na casa dos 30 anos, os jovens clientes são pretendidos pela GM. Por ora, o Sonic está fazendo o "dever de casa", habituando os americanos com a presença cada vez maior de veículos compactos pelas ruas locais. Por aqui sua missão será outra: ele chega ao Brasil pronto para brigar tanto com Ford New Fiesta e Fiat Punto quanto com futuros rivais, como Peugeot 208 e o novo Citroën C3.
Importado da Coreia do Sul, terá duas versões de acabamento, LT e LTZ, com preços que variam de R$ R$ 46.200 a R$ 56.100. Quem gosta de design deve aprovar o Sonic: a grade bipartida é típica da Chevrolet, mas os faróis e lanternas com lentes próprias criam um interessante efeito 3D. Dentro do carro, salta aos olhos o painel de instrumentos inspirado nas motocicletas. Combinando conta-giros analógico com velocímetro digital, ele foi a fonte de inspiração para o estilo interno do sedã Cobalt - e da minivan Spin, próximo lançamento da marca. O volante é o mesmo do Cruze.
O Sonic será oferecido nas carrocerias hatch e sedã. A versão de entrada oferece ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, retrovisores com regulagem elétrica, airbag duplo, freios com sistema anti-travamento (ABS) e rodas de liga leve de 15 polegadas. Na LTZ, somam-se sensor de estacionamento, faróis de neblina, volante multifuncional e rodas de liga leve aro 16. O motor é um 1.6 16V flex, que rende 120 cv com etanol e 116 cv se abastecido com gasolina. O comprador poderá escolher entre duas opções de transmissão: manual de cinco marchas ou automática sequencial de seis velocidades, com uma estranha solução de trocas por um botão na alavanca.
Cheio de equipamentos e com estilo próprio, o Sonic mostra boas credenciais para conquistar seu espaço, e há a chance da Chevrolet produzi-lo no México nos próximos meses. Fica para o mercado dizer se o Sonic vai passar de fase ou se o jogo vai acabar mais cedo para a GM.
Hoje na casa dos 30 anos, os jovens clientes são pretendidos pela GM. Por ora, o Sonic está fazendo o "dever de casa", habituando os americanos com a presença cada vez maior de veículos compactos pelas ruas locais. Por aqui sua missão será outra: ele chega ao Brasil pronto para brigar tanto com Ford New Fiesta e Fiat Punto quanto com futuros rivais, como Peugeot 208 e o novo Citroën C3.
Importado da Coreia do Sul, terá duas versões de acabamento, LT e LTZ, com preços que variam de R$ R$ 46.200 a R$ 56.100. Quem gosta de design deve aprovar o Sonic: a grade bipartida é típica da Chevrolet, mas os faróis e lanternas com lentes próprias criam um interessante efeito 3D. Dentro do carro, salta aos olhos o painel de instrumentos inspirado nas motocicletas. Combinando conta-giros analógico com velocímetro digital, ele foi a fonte de inspiração para o estilo interno do sedã Cobalt - e da minivan Spin, próximo lançamento da marca. O volante é o mesmo do Cruze.
O Sonic será oferecido nas carrocerias hatch e sedã. A versão de entrada oferece ar-condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas, retrovisores com regulagem elétrica, airbag duplo, freios com sistema anti-travamento (ABS) e rodas de liga leve de 15 polegadas. Na LTZ, somam-se sensor de estacionamento, faróis de neblina, volante multifuncional e rodas de liga leve aro 16. O motor é um 1.6 16V flex, que rende 120 cv com etanol e 116 cv se abastecido com gasolina. O comprador poderá escolher entre duas opções de transmissão: manual de cinco marchas ou automática sequencial de seis velocidades, com uma estranha solução de trocas por um botão na alavanca.
Cheio de equipamentos e com estilo próprio, o Sonic mostra boas credenciais para conquistar seu espaço, e há a chance da Chevrolet produzi-lo no México nos próximos meses. Fica para o mercado dizer se o Sonic vai passar de fase ou se o jogo vai acabar mais cedo para a GM.
Confira os preços da linha Sonic:
Hatch
Sonic LT: R$ 46.200
Sonic LTZ: R$ 48.700
Sonic LTZ (automático): R$ 53.600
Sedan
Sonic LT: R$ 49.100
Sonic LTZ: R$ 51.500
Sonic LTZ (automático): R$ 56.100
BMW SÉRIE 7 2013
A BMW revelou a linha 2013 do Série 7. O sedã passou por reestilização, ganhou novos motores e mais equipamentos de série antes da chegada de sua nova geração.
Por fora, os faróis agora são de LED, cada parte da grade conta com nove filetes, os para-choques foram redesenhados, as luzes de setas também estão nas laterais e a traseira tem frisos cromados e refletores.
Já no interior, os assentos de couro têm novo desenho, os ocupantes traseiros ganharam um novo sistema de entretenimento opcional, com tela de 9,2 polegadas, o sistema de som da marca Bang & Olufsen tem 16 alto-falantes e potência de 1.200 Watts e a central multimídia é controlada por uma tela de 10,25´´ no console e ainda exibe imagens 3D.
Debaixo do capô, a linha do Série 7 ganhou um novo motor 3.0 a diesel triturbo com seis cilindros em linha, 375 cv de potência e 74 mkgf de torque, que equipa a versão 750d xDrive. Segundo a montadora, a aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 4,9 segundos, com economia de 15,6 km/l e emissões de 169 g/km.
Outra novidade na gama é a segunda geração do sistema híbrido da versão ActiveHybrid7, que trocou o propulsor 4.4 V8 por um 3.0 com seis cilindros e 315 cv de potência. O motor elétrico entrega 54 cv, a transmissão automática é de oito velocidades e o modelo conta com freios regenerativos e sistema Start&Stop. Com as mudanças, o ActiveHybrid7 entrega 349 cv de potência total, com 50 mkgf de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5,7 segundos e o sedã pode andar até quatro quilômetros somente com o motor elétrico a uma velocidade máxima de 60 km/h.
Por fora, os faróis agora são de LED, cada parte da grade conta com nove filetes, os para-choques foram redesenhados, as luzes de setas também estão nas laterais e a traseira tem frisos cromados e refletores.
Já no interior, os assentos de couro têm novo desenho, os ocupantes traseiros ganharam um novo sistema de entretenimento opcional, com tela de 9,2 polegadas, o sistema de som da marca Bang & Olufsen tem 16 alto-falantes e potência de 1.200 Watts e a central multimídia é controlada por uma tela de 10,25´´ no console e ainda exibe imagens 3D.
Debaixo do capô, a linha do Série 7 ganhou um novo motor 3.0 a diesel triturbo com seis cilindros em linha, 375 cv de potência e 74 mkgf de torque, que equipa a versão 750d xDrive. Segundo a montadora, a aceleração de 0 a 100 km/h se dá em 4,9 segundos, com economia de 15,6 km/l e emissões de 169 g/km.
Outra novidade na gama é a segunda geração do sistema híbrido da versão ActiveHybrid7, que trocou o propulsor 4.4 V8 por um 3.0 com seis cilindros e 315 cv de potência. O motor elétrico entrega 54 cv, a transmissão automática é de oito velocidades e o modelo conta com freios regenerativos e sistema Start&Stop. Com as mudanças, o ActiveHybrid7 entrega 349 cv de potência total, com 50 mkgf de torque. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 5,7 segundos e o sedã pode andar até quatro quilômetros somente com o motor elétrico a uma velocidade máxima de 60 km/h.
CITROËN DS3 2013
A Citroën anunciou a chegada do DS3 ao Brasil, o primeiro modelo da linha de luxo DS no país. O compacto, fabricado em Poissy, na França, será comercializado em versão única por R$ 79.900 e terá apenas banco de couro como opcional (mais R$ 2.900).
Rival do Audi A1 e do Mini Cooper, o DS3 é uma das apostas da Citroën, que pretende comercializar 250 unidades mensais por aqui. Equipado com um motor 1.6 16V THP (Turbo High Pressure) a gasolina de 165 cv, que foi desenvolvido pela PSA Peugeot-Citroën em parceria com o grupo BMW, o DS3 conta com câmbio manual de seis velocidades, com overboost na terceira, quarta, quinta e sexta marchas. O porta-malas tem capacidade para 280 litros.
"O DS3 incorpora todo o know-how da Citroën em termos de inovação tecnológica. Um modelo diferenciado e exclusivo, que vai complementar nossa gama de produtos no Brasil", diz Nivea Ferradosa, diretora de marketing da Citroën do Brasil.
O design é outro fator que chama atenção, com teto "flutuante" e barbatanas de tubarão. Há, ainda, luzes diurnas em LEDs, que dão um toque de modernidade ao carrinho de 3,95 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,48 m de altura.
Internamente, o compacto premium conta com detalhes como o painel com três indicadores cônicos e mostradores analógicos. Alguns dos equipamentos disponíveis são o controle de estabilidade, freios ABS com EBD e BAS, seis airbags, faróis com acionamento automático, piloto automático, perfumador de ambiente e rodas de liga leve aro 17.
Disponível em oito opções de cor: Blanc Banquise (branco), Rouge Aden (vermelho) e Jaune Pégase (amarelo), Noir Obsidien (preto), Gris Aluminium (prata), Gris Shark (cinza), Bleu Belle-île (azul) e Rouge Erythrée (vermelho), o DS3 ainda permite ao comprador optar entre quatro cores para os centros das rodas (preto, amarelo, vermelho e branco). Os temas de personalização dos adesivos de teto também podem ser escolhidos.
"O DS3 incorpora todo o know-how da Citroën em termos de inovação tecnológica. Um modelo diferenciado e exclusivo, que vai complementar nossa gama de produtos no Brasil", diz Nivea Ferradosa, diretora de marketing da Citroën do Brasil.
O design é outro fator que chama atenção, com teto "flutuante" e barbatanas de tubarão. Há, ainda, luzes diurnas em LEDs, que dão um toque de modernidade ao carrinho de 3,95 metros de comprimento, 1,71 m de largura e 1,48 m de altura.
Internamente, o compacto premium conta com detalhes como o painel com três indicadores cônicos e mostradores analógicos. Alguns dos equipamentos disponíveis são o controle de estabilidade, freios ABS com EBD e BAS, seis airbags, faróis com acionamento automático, piloto automático, perfumador de ambiente e rodas de liga leve aro 17.
Disponível em oito opções de cor: Blanc Banquise (branco), Rouge Aden (vermelho) e Jaune Pégase (amarelo), Noir Obsidien (preto), Gris Aluminium (prata), Gris Shark (cinza), Bleu Belle-île (azul) e Rouge Erythrée (vermelho), o DS3 ainda permite ao comprador optar entre quatro cores para os centros das rodas (preto, amarelo, vermelho e branco). Os temas de personalização dos adesivos de teto também podem ser escolhidos.
segunda-feira, 21 de maio de 2012
CHRYSLER 300C VOLTA AO BRASIL DEPOIS DE DOIS ANOS.
O 300C volta ao Brasil após dois anos longe do país. O topo de linha da Chrysler ressurge em um momento de renascimento da própria empresa, sob commando da Fiat. Ele passou uma temporada no centro de estilo da marca italiana, onde ganhou charme e uma dose de refinamento. A ideia foi acrescentar algumas curvas, sem eliminar a aparência parruda do design norte-americano.
Os italianos preservaram a receita de 2004: linha de cintura elevada, arestas bem definidas e rodas grandes e vistosas. Os apliques cromados da dianteira, sob os faróis, foram mantidos, e a régua brilhante na traseira foi acrescentada para harmonizar a carroceria. Por dentro, a reforma foi radical. A simplicidade herdada da Dodge deu lugar a um painel curvilíneo atraente, que mescla couro, plásticos bem acabados e apliques de cromo fosqueado. Totalmente forrado de preto, o interior abusa da sobriedade. Até o teto utiliza tecido dessa cor. O uso de tons mais claros poderia arejar o ambiente.
Além da nova aparência, a mecânica chega com boas surpresas na categoria. O antigo 3.5 foi trocado pelo Pentastar 3.6 V6, elevando a potência de 249 para 286 cv. A transmissão de cinco marchas saiu de cena para a estreia da caixa E-Shift de oito velocidades. Esse conjunto trabalha de forma silenciosa, com trocas praticamente imperceptíveis, mas falta a opção de trocas sequenciais. Por ora, o equipamento não sera oferecido aqui. A 140 km/h, o motor gira a meras 2000 rotações, o que privilegia a maciez de rodagem e ajuda a economizar combustível. O sedã fez surpreendentes 13,2 km/l em ciclo rodoviário e 8,1 km/l na cidade. A título de comparação, é a mesma dieta do peso-pena JAC J3, com seu motor 1.3 de 108 cv.
A tela sensível ao toque de 8,4 polegadas no centro do painel é um convite para abrir mão da direção e viajar de carona. O visor controla áudio, vídeo e o GPS. Nele são exibidos os gráficos dos sensores de estacionamento, mas não há câmeras. Para um gigante de 5 metros, o auxílio por vídeo funcionaria melhor.
Para fechar o pacote, há bancos elétricos com memória, aquecedor e ventilação, xenônio e controle de pressão dos pneus. Com a renovação, o 300C volta a ser alternativa para quem se cansou dos alemães. Mas olhe para o Volvo S60 antes de assinar o cheque.
Os italianos preservaram a receita de 2004: linha de cintura elevada, arestas bem definidas e rodas grandes e vistosas. Os apliques cromados da dianteira, sob os faróis, foram mantidos, e a régua brilhante na traseira foi acrescentada para harmonizar a carroceria. Por dentro, a reforma foi radical. A simplicidade herdada da Dodge deu lugar a um painel curvilíneo atraente, que mescla couro, plásticos bem acabados e apliques de cromo fosqueado. Totalmente forrado de preto, o interior abusa da sobriedade. Até o teto utiliza tecido dessa cor. O uso de tons mais claros poderia arejar o ambiente.
Além da nova aparência, a mecânica chega com boas surpresas na categoria. O antigo 3.5 foi trocado pelo Pentastar 3.6 V6, elevando a potência de 249 para 286 cv. A transmissão de cinco marchas saiu de cena para a estreia da caixa E-Shift de oito velocidades. Esse conjunto trabalha de forma silenciosa, com trocas praticamente imperceptíveis, mas falta a opção de trocas sequenciais. Por ora, o equipamento não sera oferecido aqui. A 140 km/h, o motor gira a meras 2000 rotações, o que privilegia a maciez de rodagem e ajuda a economizar combustível. O sedã fez surpreendentes 13,2 km/l em ciclo rodoviário e 8,1 km/l na cidade. A título de comparação, é a mesma dieta do peso-pena JAC J3, com seu motor 1.3 de 108 cv.
A tela sensível ao toque de 8,4 polegadas no centro do painel é um convite para abrir mão da direção e viajar de carona. O visor controla áudio, vídeo e o GPS. Nele são exibidos os gráficos dos sensores de estacionamento, mas não há câmeras. Para um gigante de 5 metros, o auxílio por vídeo funcionaria melhor.
Para fechar o pacote, há bancos elétricos com memória, aquecedor e ventilação, xenônio e controle de pressão dos pneus. Com a renovação, o 300C volta a ser alternativa para quem se cansou dos alemães. Mas olhe para o Volvo S60 antes de assinar o cheque.
BMW M135I
Não importa o tamanho nem o preço: a BMW sabe fazer esportivos de todos os tipos. Com o novo M135i não será diferente: combinando dimensões reduzidas, baixo peso e desempenho de sobra, ele é diversão garantida.
Inicialmente mostrado como um carro-conceito, o M135i foi bastante elogiado e rapidamente ganhou sinal verde para ser produzido. Equipado com um motor 3.0 com seis cilindros em linha, o compacto entrega 320 cv e torque máximo de 45,8 mkgf. Os números de desempenho são respeitáveis: o carro vai de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente para atender ao acordo de segurança assinado pela maioria das montadoras alemãs com o governo local.
O design também mereceu atenção especial dos profissionais da divisão Motorsport. O carro ganhou novos para-choques (dianteiro e traseiro), rodas de liga leve exclusivas com discos de freio maiores, saias laterais, aerofólio traseiro e ponteira dupla de escape. A suspensão foi recalibrada para priorizar a esportividade e o interior oferece bancos esportivos e outros itens exclusivos da versão.
A chegada do M135i coincide com o lançamento do Série 1 com carroceria de três portas, mas, no caso do esportivo, também será oferecida uma opção com cinco portas.
Inicialmente mostrado como um carro-conceito, o M135i foi bastante elogiado e rapidamente ganhou sinal verde para ser produzido. Equipado com um motor 3.0 com seis cilindros em linha, o compacto entrega 320 cv e torque máximo de 45,8 mkgf. Os números de desempenho são respeitáveis: o carro vai de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente para atender ao acordo de segurança assinado pela maioria das montadoras alemãs com o governo local.
O design também mereceu atenção especial dos profissionais da divisão Motorsport. O carro ganhou novos para-choques (dianteiro e traseiro), rodas de liga leve exclusivas com discos de freio maiores, saias laterais, aerofólio traseiro e ponteira dupla de escape. A suspensão foi recalibrada para priorizar a esportividade e o interior oferece bancos esportivos e outros itens exclusivos da versão.
A chegada do M135i coincide com o lançamento do Série 1 com carroceria de três portas, mas, no caso do esportivo, também será oferecida uma opção com cinco portas.
sábado, 12 de maio de 2012
LEWIS HAMILTON LARGA NA POLE POSITION, MAS É PUNIDO E MALDONADO LARGA NA FRENTE NO GP DA ESPANHA
O inglês Lewis Hamilton da McLaren perdeu a pole position que havia conquistado hoje no Grande Prêmio da Espanha. Assim que fez sua volta voadora em 1’21”707, ele parou seu carro na metade do circuito e voltou à pé para os boxes. O regulamento técnico da Fórmula 1 diz que todo carro precisa voltar ao parque fechado e com pelo menos 1 litro de combustível no tanque, o que não aconteceu.
Os comissários da Fórmula 1 fizeram uma vistoria técnica na McLaren de Hamilton, que tinha apenas 1,3 litros de combustível e não conseguiria chegar ao parque fechado com a quantidade mínima necessária. Ao não constatarem nenhum problema técnico de ordem maior, optaram por excluí-lo da classificação deste sábado e ele partirá na última posição.
“Eu parei no caminho certo, não tenho ideia do que aconteceu”, disse Hamilton ainda na entrevista coletiva. Essa declaração não o impediu de ser púnico pelo artigo 6.6.2 do regulamento esportivo da categoria, que fala sobre quantidade mínima de combustível que o carro deve carregar para análise.“Os comissários receberam um relatório do diretor de corrida afirmando que durante o pós-qualificação o carro número 4 não conseguiu retornar aos boxes com suas próprias forças como é exigido pelo artigo 6.6.2 do regulamento técnico da FIA”, diz o comunicado de exclusão. “O senhor Sam Michael, representando o time, ainda foi ouvido e disse que o carro parou no circuito por motivo de força maior, já que um membro havia colocado quantidade insuficiente de combustível no tanque, o que fez com que ele parasse no circuito para fornecer a quantidade necessária de combustível para análise posterior. Como a quantidade de combustível está sob controle completo da equipe os comissários não aceitaram este motivo como sendo de força maior e, portanto, o concorrente teve seus resultados excluídos da sessão de qualificação. Ele está, porém, autorizado a largar no final do grid”.
Com esta punição aplicada à Hamilton, o venezuelano Pastor Maldonado na Williams conquista sua primeira pole position da carreira, sendo que irá dividir a primeira fila com a Ferrari de Fernando Alonso. A Williams não conquista uma pole position desde o GP do Brasil de 2010, quando o alemão Nico rosberg foi o mais rápido em Interlagos.
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sábado, 5 de maio de 2012
HYUNDAI AZERA X KIA CADENZA X VOLKSWAGEN PASSAT
O Passat sempre foi uma boa alternative alemã aos luxuosos sedãs de entrada da BMW, da Mercedes-Benz e até da Audi, marca-irmã da Volkswagen. Renovados e atraentes, Kia Cadenza e Hyundai Azera também se credenciaram para entrar nessa briga.
Os coreanos aqui alinhados são gêmeos: montados sobre a mesma plataforma, compartilham receita mecânica semelhante, com câmbio automatic e motor V6 - 3.0 no Azera e 3.5 no Cadenza. O Passat segue a linha do downsizing. Aposentou o V6 de elevada cilindrada e, para o seu lugar, adotou um quatro-cilindros 2.0 com turbo e injeção direta de combustível. Com 4,77 metros de comprimento, ele também é mais econômico nas medidas - o Kia e o Hyundai têm, respectivamente, 4,97 e 4,91 metros.
Além do porte, a oferta de equipamentos diferencia os três rivais aqui reunidos. O Azera é vendido com dois níveis de acessórios, o Passat tem equipamentos avulsos e o Cadenza é encontrado em versão única. Uma característica é comum aos três: a intenção de animar e mimar seus donos, estejam eles ao volante ou no banco de trás.
Os coreanos aqui alinhados são gêmeos: montados sobre a mesma plataforma, compartilham receita mecânica semelhante, com câmbio automatic e motor V6 - 3.0 no Azera e 3.5 no Cadenza. O Passat segue a linha do downsizing. Aposentou o V6 de elevada cilindrada e, para o seu lugar, adotou um quatro-cilindros 2.0 com turbo e injeção direta de combustível. Com 4,77 metros de comprimento, ele também é mais econômico nas medidas - o Kia e o Hyundai têm, respectivamente, 4,97 e 4,91 metros.
Além do porte, a oferta de equipamentos diferencia os três rivais aqui reunidos. O Azera é vendido com dois níveis de acessórios, o Passat tem equipamentos avulsos e o Cadenza é encontrado em versão única. Uma característica é comum aos três: a intenção de animar e mimar seus donos, estejam eles ao volante ou no banco de trás.
3º Volkswagen Passat 2.0 TSI
Menor que os rivais coreanos, o alemão ficou na lanterna do comparativo. Mais compacto, o Passat tem entre-eixos menor - 2,71 metros, ante os 2,85 de Azera e Cadenza -, o que acaba se traduzindo numa cabine menos generosa. A diferença mais significativa está no espaço para as pernas nos bancos dianteiros. Na hora de acomodar a bagagem da família, o alemão dá o troco. Seu porta- malas, com 485 litros, é o mais espaçoso.
O maior problema do Passat está no preço. Iniciando em 122450 reais, pede a inclusão dos opcionais banco de couro (1905 reais) e pintura metálica (1635 reais) para se equiparar ao Azera de entrada. A comparação com o Azera complete (125000 reais) ou com o Cadenza (129900 reais) - este, vendido em versão única -, pede ainda a compra de bancos dianteiros elétricos (5245 reais), teto solar elétrico (5050 reais) e faróis com leds e xenônio (8770 reais). Acha pesado pagar 145055 reais por um Passat tão equipado quanto os coreanos? O preço pode ficar ainda mais salgado com a inclusão de sistemas de navegação (2870 reais), de auxílio de manobra (4410 reais), de partida por botão e acesso ao veículo sem chave (2070 reais) e do ACC (5925 reais), um piloto automático que regula a velocidade e até atua nos freios em função da distância e da aproximação do carro à frente. Ou seja, um Passat completo sai por 160330 reais.
Na pista, o Passat deu um banho de eficiência. Foi melhor nas provas de aceleração, retomada e frenagem, sem comprometer os números de consumo. Com dupla embreagem e suspensão rígida, o Passat é disparado o sedã mais esportivo da turma.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A rigidez esportiva da suspensão combina com o fôlego do carro, mas destoa do conforto oferecido pela concorrência.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O sistema de dupla embreagem e as borboletas do câmbio no volante são convite a uma direção mais "quente".
★★★★
CARROCERIA
O sóbrio Passat fica transparente ao lado de Cadenza e Azera.
★★★★
VIDA A BORDO
É preciso estar disposto a pagar o valor de um Fox 1.6 em equipamentos para ter um Passat completo.
★★★★
SEGURANÇA
Ainda que opcional, o piloto automático que mantém a distância do carro à frente e até freia o carro na iminência de uma batida é um item digno de categorias superiores.
★★★★
SEU BOLSO
O aumento de IPI e a chegada dos concorrentes coreanos tiraram boa parte do brilho do Passat.
★★★
2º Hyundai Azera 3.0 V6
Ogrupo Caoa continua se negando a ceder os carros importados da Hyundai para nossos testes. Então, de novo, recorremos a uma loja independente - o Azera que você vê aqui é da Auto Pena Veículos, de São Paulo.
Design, conforto, qualidade de materiais. Tudo da nova geração é superior. Pena que o preço também obedeça a essa regra. As próprias concessionárias Hyundai informam que apenas a versão topo de linha sera disponibilizada por enquanto, por isso o valor considerado neste confronto é o de 125000 reais - o mais simples, de 109920 reais, tem chegada prevista pela rede para abril.
Mais macio que o Passat e mais sensível a buracos que o Cadenza, o Azera é um carro de suspensão confortável. Como na última geração, o cofre continua abrigando um motor V6, mas agora ele é um 3.0 - o anterior era 3.3. Apesar de a ficha técnica no site internacional da Hyundai informar a potência de 250 cv, a Caoa diz que os 270 cv declarados por ela na nota fiscal de venda foram obtidos em teste de dinamômetro no Brasil.
O fato é que, dos três, o Azera se mostra o mais contido aos estímulos do acelerador. A contrapartida vem na prova de consumo. Na estrada, o Azera é o mais econômico, com a média de 12,8 km/l - o Kia Optima 2.4 híbrido faz 12 km/l.
Até os mimos são comuns entre Azera e Cadenza: vide teto solar duplo, bancos elétricos, faróis de xenônio com leds e até a animação de boasvindas no quadro de instrumentos e a iluminação colorida (azul do Azera e vermelha no Cadenza) embutida no painel e nas portas.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção leve permite que o motorista esqueça que está ao commando de um sedã de 1 581 kg.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Silencioso e econômico, o motor 3.0 é apenas suficiente. O conjunto do Passat e até o do Cadenza empolgam muito mais.
★★★★
CARROCERIA
O Azera perdeu a boa relação entre custo e benefício da geração anterior, mas ganhou um design elegante. Materiais e construção também passaram por evidente evolução.
★★★★
VIDA A BORDO
Além de bem equipada, a cabine é espaçosa. Atrás, o piso não chega a ser plano, mas o túnel central é baixo e não atrapalha a acomodação de um eventual quinto ocupante.
★★★★
SEGURANÇA
Os principais equipamentos de segurança, como ESP, TCS e BAS, são exclusivos da versão mais cara.
★★★★
SEU BOLSO
A própria rede de concessionárias assume que o preço é balizado pela procura e que, com o passar do tempo, ambos devem diminuir.
★★★★
1º Kia Cadenza 3.5 V6
Em vez de leds aparentes, os faróis do Cadenza são protegidos por uma lente branca. O efeito é singular o suficiente para tornar o sedã da Kia o campeão indiscutível de número de pescoços virados. Imponente e sedutor, o Cadenza guarda menos semelhanças com o irmão Optima do que o Azera com o Sonata e o Passat com o Jetta. Assim, ele tem algo importante em segmentos mais elevados e que anda em baixa ultimamente: personalidade.
O layout básico da cabine é o mesmo encontrado no Azera. Alguns elementos decorativos entregam o perfil um pouco mais esportivo da Kia, como o quadro de instrumentos com três canhões fundidos e iluminação vermelha. No Cadenza, o freio de estacionamento é acionado pelo pé, enquanto no Passat e no Azera topo de linha a ativação é eletrônica, por meio de um botão no console.
As rodas aro 17 são calçadas com pneus 225/55, que entregam um rodar mais macio que os 245/45 montados em rodas de 18 polegadas do Hyundai.
O sedã da Kia tem um pacote completo de equipamentos de conforto (bancos dianteiros e traseiro são aquecidos) e segurança (ao todo, são dez bolsas infláveis). Enquanto o Azera é vendido a preço de tabela, o Cadenza tem desconto: "De pelo menos 5000 reais", disse a vendedora da concessionária paulistana Autostar, consultada por telefone em meados de fevereiro. Ao empatar em preço com o Azera, fim da dúvida: o Cadenza, com seu motor mais potente, suspensão macia e visual elegante e diferenciado, é melhor negócio. O Passat, muito mais caro, não teve chance nessa briga.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Os pneus têm altura adequada: nem baixos demais a ponto de comprometer o conforto, nem altos o suficiente para dobrar nas curvas.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O motor tem apenas 500 cm3 a mais que o do Azera. É pouco, mas o bastante para proporcionar um rodar mais vigoroso. Para quem pretende blindar, pode fazer a diferença.
★★★★
CARROCERIA
O Cadenza está entre a discrição do Passat e o magnetismo do Azera. Une, como poucos, elegância e sobriedade.
★★★★
VIDA A BORDO
A lista de equipamentos do Kia é extensa, com direito a para-brisa com desembaçamento automático e bancos, volante e retrovisores externos com memória de posição.
★★★★
SEGURANÇA
Controle de estabilidade, dez bolsas infláveis, ABS e controle de estabilidade são de série.
★★★★
SEU BOLSO
O Cadenza vai surfar no sucesso do concorrente da Hyundai. "Qualquer mudança de preço do Azera sera imediatamente copiada por nós", disse uma vendedora da Kia.
★★★★
Marcadores:
COMPARATIVO,
sedans grandes
LAND ROVER EVOQUE X AUDI Q3 X VOLVO XC60 X BMW X1
Até o começo do ano, o segmento de SUVs de alto luxo tinha poucos rivais na faixa dos 150 000 a 200 000 reais. O Land Rover Evoque e o Audi Q3 trazem novos ares para uma categoria em que o BMW X1 e o Volvo XC60 reinaram praticamente sozinhos. Só no ano passado, quase 5 000 unidades do crossover alemão ganharam as garagens brasileiras. A Volvo teve performance pouco menor, mas também significativa.
Em janeiro de 2012, 411 Evoque foram emplacados, contra apenas 262 exemplares de X1. A chegada do Land Rover também provocou uma queda nas vendas do XC60, outro indício de que os consumidores andavam carentes de novidades. Com o Q3 chegando na área, a disputa pelos donos de bolsos endinheirados vai esquentar ainda mais.
Por causa do aumento do IPI para veículos importados, os quatro carrões ficaram entre 15 000 e 20 000 reais mais caros, dependendo da versão. Até o fechamento desta edição, a BMW ainda não havia divulgado os novos preços de seus modelos. De qualquer forma, a rede está oferecendo bons descontos aos interessados pelo X1, graças à concorrência recém-chegada.
Nós avaliamos as versões mais caras dos candidatos, mas todos contam com configurações mais baratas, por preços que variam entre 120 000 e 170 000 reais. Esses vêm menos equipados e têm motores menos potentes. A diferença deles para os carros destas páginas está no acréscimo de tecnologia, como suspensão magnética, rodas maiores, alerta de pontos cegos, sistemas de entretenimento mais completos e tração nas quatro rodas. Não são itens essenciais, mas é muito fácil acostumar- se com eles.
Em janeiro de 2012, 411 Evoque foram emplacados, contra apenas 262 exemplares de X1. A chegada do Land Rover também provocou uma queda nas vendas do XC60, outro indício de que os consumidores andavam carentes de novidades. Com o Q3 chegando na área, a disputa pelos donos de bolsos endinheirados vai esquentar ainda mais.
Por causa do aumento do IPI para veículos importados, os quatro carrões ficaram entre 15 000 e 20 000 reais mais caros, dependendo da versão. Até o fechamento desta edição, a BMW ainda não havia divulgado os novos preços de seus modelos. De qualquer forma, a rede está oferecendo bons descontos aos interessados pelo X1, graças à concorrência recém-chegada.
Nós avaliamos as versões mais caras dos candidatos, mas todos contam com configurações mais baratas, por preços que variam entre 120 000 e 170 000 reais. Esses vêm menos equipados e têm motores menos potentes. A diferença deles para os carros destas páginas está no acréscimo de tecnologia, como suspensão magnética, rodas maiores, alerta de pontos cegos, sistemas de entretenimento mais completos e tração nas quatro rodas. Não são itens essenciais, mas é muito fácil acostumar- se com eles.
4º BMW X1 28i
O X1 é um dos modelos mais bem-sucedidos da BMW no mercado brasileiro. Quando foi lançado, em 2009, passou a atender clientes que buscavam um veículo familiar, que fosse ao mesmo tempo luxuoso, compacto e que tivesse uma pitada de esportividade. O crossover chegou para satisfazer o apetite desse público e preencheu uma lacuna que estava aberta no mercado e assim ficou por pelo menos um ano, tempo suficiente para a BMW deitar e rolar nas vendas. Em 2011, foram mais de 400 unidades comercializadas por mês. Nada mal para um carro que custa a partir de 120 000 reais. Apesar de não ter os melhores números de desempenho, o X1 divide com seu conterrâneo Q3 a medalha de crossover mais divertido ao volante, pois comporta-se como um carro pequeno. O peso do BMW está dividido em 50% para cada eixo, o que explica a refinada sintonia do carro nas curvas. A tração integral xDrive distribui a potência conforme a exigência do motorista. Quando se deseja agilidade, o sistema envia 60% da tração para o eixo de trás, ajudando a manter o controle do utilitário esportivo.
O espaço interno é de sedã médio, mas o portamalas é de carro pequeno. Até o novo Peugeot 308 (veja em Zero Km) tem bagageiro maior. Pelo menos o assento traseiro é tripartido e o teto de vidro ajuda a aumentar a sensação de amplitude na cabine.
Tem ar-condicionado automático, bancos elétricos com memória, auxílio de estacionamento com câmera e acabamento de couro sintético no painel.
Até o fim de 2011 era o líder do segmento, posição que perdeu para o rival britânico. Pensando no bolso, a versão 18i, com motor quatro-cilindros, tem preço mais coerente com o que o X1 oferece.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção direta e suspensão firme são típicas da marca. Com freios eficientes, obteve os melhores números de frenagem.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Não desaponta em desempenho, mas ficou atrás dos rivais com motor menor turbinado.
★★★★
CARROCERIA
Estiloso, mas não impressiona. Vai mudar em breve, pois a BMW está atualizando o "rosto" da linha toda.
★★★★
VIDA A BORDO
Tem porta-objetos, bancos envolventes, teto panorâmico e um competente sistema de entretenimento, mas ficou um passo atrás do Q3 e do Evoque em tecnologia. Porta-malas é o menor dos quatro.
★★★★
SEGURANÇA
Airbags têm três níveis de enchimento. Sistema de controle de estabilidade DSC funciona com perfeição.
★★★★★
SEU BOLSO
Já foi o queridinho do mercado, mas começa a faltar argumento para a versão 28i. Entretanto, o X1 18i parte de 120 000 reais, valor que continua atraente ao bolso.
★★★★
3º Volvo XC60 R-Design
Há cerca de dez anos a Volvo decidiu abolir o design retilíneo de seus automóveis para se livrar de uma "quadradice" que não fazia jus à qualidade dos produtos. A tática funcionou. Apresentado em 2008, o XC60 é o concorrente que está há mais tempo no mercado, mas a elegância de suas linhas ainda preserva a jovialidade que a fabricante sueca injetou na marca. O pacote R-Design dá um upgrade de esportividade ao SUV, ainda que o apelo esportivo não seja o principal atributo do modelo.
Por dentro, o Volvo se destaca pelo conforto e pela ergonomia. Nesse quesito, é o melhor do grupo. O desenho do painel é limpo, sem adereços de estilo desnecessários nem curvas fora do lugar.
O quadro de instrumentos da versão R-Design parece um relógio suíço. Tem fundo de alumínio pintado de tom azul translúcido e com iluminação branca. Um facho de luz é projetado de fora para dentro, como se os mostradores fossem uma obra de arte. Nenhum dos concorrentes obteve tanto sucesso ao trazer elegância para esse elemento.
Na parte traseira, o banco modular facilita o transporte de grandes volumes e é facílimo de usar. Duas seções escamoteáveis nas laterais fazem as vezes de booster, elevando o assento para impedir que o cinto de segurança cruze na altura do pescoço de crianças de até 1,45 metro.
A tampa do porta-malas tem acionamento elétrico, assim como o Evoque, permitindo sua abertura por controle remoto. Esse equipamento vale ouro quando você está carregado e lhe falta um terceiro braço para abrir a porta. Se você não faz questão de ter o carro da moda e busca conforto irrepreensível, fique com o Volvo. Mas pegue leve no acelerdor.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Tem assistência hidráulica, freio de estacionamento elétrico e multilink na traseira. Corpão de SUV com jeitinho de hatch.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O 3.0 impressiona pelas respostas e a turbina apresenta pouco turbo lag. As trocas de marcha são quase imperceptíveis.
★★★★
CARROCERIA
Tem visual imponente e elegante e parece ser maior do que realmente é. Continua atual, apesar de já ter quatro anos.
★★★★
VIDA A BORDO
Usa materiais de ótima qualidade. O belo design complementa o conforto. É o mais agradável para dirigir.
★★★★★
SEGURANÇA
Tem ABS com controle de estabilidade, sensor de pontos cegos, Isofix e booster integrado. Recebeu nota maxima no EuroNCAP.
★★★★★
SEU BOLSO
As versões T6 passam dos 200 000 reais, mas são mais equipadas que o X1. O XC60 é bom de mercado, mas já está há quatro anos na praça.
★★★★
2º Audi Q3 Ambition
O Q3 é o campeão em desempenho e também o melhor em economia de combustível. Nos testes de aceleração, cravou 7 segundos no 0 a 100 km/h. Nas provas de consumo, fez 9 km/l em ciclo urbano e 13,8 na estrada. Além do alemão de Ingolstadt, apenas o Volvo foi da inércia aos 100 km/h em menos de 8 segundos. Vale lembrar que o sueco atingiu esses resultados próximos com 304 cv sob o capô, sem contar o grande apetite por gasolina.
No interior, o Audi é o mais compacto da turma, apesar de ter medidas semelhantes às dos rivais. Oferece pouco espaço no assento traseiro. Pior para o ocupante do meio, que precisa desviar os pés do túnel de ventilação. No caso do XC60, as saídas ficam na coluna B, próximas à junção entre as portas.
A esportividade que destaca o Q3 é mérito do eficiente motor 2.0 turbo, conectado à transmissão Quattro de sete marchas e dupla embreagem. É o conjunto mecânico mais moderno do mercado. O Audi conta com a tecnologia Drive Select, que permite ao condutor escolher entre quatro programas eletrônicos que gerenciam as respostas do acelerador e modificam as curvas do motor. É possível privilegiar conforto, esportividade ou economia de combustível. Na última opção, as trocas de marcha são adiantadas para manter baixo o giro do motor.
Apesar de ter teto solar panorâmico, bancos elétricos com aquecedor e assistente de estacionamento, fica devendo uma câmera de ré e um motor elétrico na tampa do porta-malas.
Tem apenas uma opção de motorização, mas o Q3 mais em conta desenvolve 170 cv, contra 211 cv da versão topo de linha. Os preços iniciais do Q3 Attraction, de entrada, estão estimados em 150 000 reais.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção elétrica é rápida e direta. Os freios são eficazes e a suspensão com amortecedores reguláveis trabalha melhor no asfalto que em terreno irregular.
★★★★★
MOTOR E CÂMBIO
É o mais potente e o mais econômico. Único com sete marchas e dupla embreagem.
★★★★★
CARROCERIA
Tem design atual, com linhas agressivas, suficiente para bater X1 e XC60, mas não rivaliza com o Evoque.
★★★★
VIDA A BORDO
Trata bem quarto ocupantes. Quem viaja no meio sofre com falta de espaço. O portamalas de 460 litros é apenas razoável.
★★★★
SEGURANÇA
O freio elétrico de estacionamento tem função de pânico. Ao pressionar o botão com o carro em movimento, as pinças são acionadas com força máxima.
★★★★★
SEU BOLSO
Mesmo com preço estimado, mostra-se um rival de peso. A Audi tem a maior rede entre os quatro.
★★★★
1º Evoque Prestige Tech
Seu jeitão futurista e ao mesmo tempo abrutalhado é imbatível. Nenhum outro SUV atria tantos olhares como o Evoque. Além de agradar à visão, o inglês tem a maior capacidade de despertar o desejo de quem o observa e de quem o dirige. Assim, se você pretende conquistar atenções, a escolha é óbvia. Entretanto, o Land Rover também não faz feio quando o assunto é desempenho e dá um show de tecnologia, sem esquecer de agradar aos sentidos. No modo esportivo, o painel é tomado por uma iluminação vermelha, instigando o motorista a acelerar. Empatou com o X1 em nossos testes, mas os números absolutos exigem uma análise mais profunda. O Evoque está equipado com um quatrocilindros de 240 cv. Sob o capô do rival bávaro está um 3.0 com seis cilindros em linha e 258 cv. Os dois se igualam na tabela comparativa, mas o Evoque ganha em eficiência mecânica.
Testamos a versão Prestige Tech, considerada a intermediária, porém a mais luxuosa dos três (Pure, Prestige e Dynamic). O pacote Tech inclui o sistema de entretenimento de 825 W, uma tela sensível ao toque Dual View, duas telas de cristal líquido para os bancos traseiros, fones de ouvido sem fio, cinco câmeras ao redor do carro e suspensão magnética adaptativa. Sem o Tech, o preço cai para 199 900 reais. É a configuração com melhor custo-benefício. As câmeras são legais para impressionar os amigos, mas apenas a que está apontada para trás é imprescindível. A minúscula janela traseira assemelha-se a uma escotilha e dificulta as manobras.
O interior tem couro e alumínio. Na frente, há bancos elétricos com aquecimento e memória. O cliente escolhe os tons do interior e até do teto.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção elétrica é leve e precisa. A suspensão ativa com ação magnética funciona bem no piso brasileiro, mas os freios precisam melhorar.
★★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Fornecido pela Ford, o motor agrada pelo desempenho, mas demora a embalar. O delay do turbo poderia ser menor.
★★★★
CARROCERIA
Traz sensação de solidez e segurança. Melhor que o cupê por oferecer maior visibilidade e melhor acesso aos bancos traseiros. Fique com o quatro portas se você costuma carregar mais de um passageiro.
★★★★★
VIDA A BORDO
A Land Rover caprichou na combinação de couro e alumínio. Suas três telas de cristal líquido são o destaque do sistema de áudio e TV.
★★★★★
SEGURANÇA
Não fica devendo equipamentos. Tem seis airbags, assistentes de direção e faróis ativos, que apontam o facho de luz para dentro da curva.
★★★★★
SEU BOLSO
Tem o melhor pacote tecnológico, mas cobra caro por isso. A versão Pure oferece o melhor custo-benefício.
★★★★
Marcadores:
COMPARATIVO,
utilitarios esportivos
DODGE JOURNEY X FIAT FREEMONT
Freemont e Journey são o mesmo carro, mas têm temperamentos diferentes. Ao se vestir com etiqueta italiana, o representante da Fiat optou por um andar calmo, com elegância e discrição: o motor quatro-cilindros 2.4 e o câmbio automático de quatro marchas oferecem desempenho comedido ao Freemont. O Journey é mais radical. Pode vir até com calçados esportivos (rodas aro 19) na versão topo de linha, R/T, como a que você vê aqui. E mesmo a versão de entrada, SXT - considerada neste comparativo para que fosse estabelecida uma competição justa com o Freemont Precision, topo de linha -, tem lá sua radicalidade.
Antes do confronto propriamente dito, vale uma análise dos modelos dentro de suas casas. O Freemont é vendido nas versões Emotion (81900 reais) e Precision (86000 reais). Os 4100 reais de diferença são justificáveis. O pacote inclui o par de bancos na região do porta-malas, elevadores de assentos para crianças nas extremidades da segunda fileira de bancos, ar-condicionado trizona, banco do motorista com regulagem elétrica (exceto para o encosto), barras longitudinais e transversais no teto, iluminação de cortesia com leds, retrovisores externos com rebatimento elétrico, rodas aro 17, airbags laterais e de cabeça, sensor de estacionamento e sistema one-touch nos vidros elétricos dianteiros. Os únicos opcionais são o teto solar elétrico (2500 reais) e o acabamento de couro, que inclui ainda aquecimento dos bancos dianteiros, por 2200 reais.
No caso do Journey, a situação é inversa: os 10400 reais de diferença entre as versões SXT (97500 reais) e R/T (107900 reais) não se justificam, pois acrescentam apenas rodas aro 19, sistema de áudio Alpine e teto solar elétrico.
Feitas as apresentações, é hora de confrontar as versões que, segundo as concessionárias consultadas (três Fiat e três Chrysler), serão as campeãs de vendas: Freemont Precision "completa menos teto" (88200 reais) e Journey SXT básica (97500 reais). Ou seja, mais do que equivalentes, Freemont e Journey são gêmeos na forma e no conteúdo.
Se você acha que uma grade central é muito pouco para diferenciar modelos de marcas distintas, espere até conhecer a cabine. Escolha qualquer um: Freemont e Journey são rigorosamente iguais - mudam, lógico, os logos no centro do volante e na mensagem de boas-vindas apresentada no quadro de instrumentos quando o motor é acionado. Os porta-objetos espaçosos e as três fileiras de bancos dão uma modularidade de minivan aos crossovers - no Brasil, a Fiat tratará o Freemont como SUV.
O pacote de equipamentos é completo. Além dos itens já descritos da versão Precision - e que também valem para o Journey SXT -, a dupla tem airbags frontais, volante com ajuste de altura e profundidade e teclas multifuncionais, direção hidráulica, som e tela multimídia sensível ao toque. Modular, completa e com materiais de boa qualidade e montagem cuidadosa, a cabine agrada também pelo espaço e pela ergonomia. Mas há alguns deslizes. Sem querer, ao pisar no pedal do freio de estacionamento, meu pé acionou também o gatilho de abertura do capô. Só ouvi o barulho do destravamento porque o vidro estava abaixado. O pedal do freio, quando acionado repentinamente, mostra-se esponjoso - tanto na sensação provocada quanto no som que emite.
Apenas o Freemont tem sensor de estacionamento de série - no Dodge Journey, o equipamento é vendido nas concessionárias como acessório original, por 700 reais. Até o segundo semestre de 2012, Freemont e Journey ganharão um sistema multimedia com tela maior e dispositivo de auxílio em manobras com câmera de ré e linhas guias incorporados.
Custo-benefício
Se, parados, os grandalhões Freemont e Journey são parecidos, em movimento a história é outra. O modelo da Fiat é carregado por um quatro-cilindros 2.4 de 172 cv de potência e 22,4 mkgf de torque, enquanto o Dodge está de motor novo: o estreante V6 3.6 de 280 cv e 34,9 mkgf. Mais adequado ao peso do carro, o V6 dá um banho de eficiência. Na prova de 0 a 100 km/h, Journey e Freemont registraram, respectivamente, 8,9 e 13,6 segundos. No consumo (urbano/rodoviário), nova vantagem do Dodge: 7,6/11 ante 7,3/9,8 km/l do Fiat. O câmbio também é diferente, apesar de contar com alavanca seletora identical em ambos os carros. São caixas automáticas, com conversor de torque e opção de trocas sequenciais, com quarto marchas no Freemont e seis no Journey.
Conflitos familiares à parte, o Dodge Journey se vale de incontestável vantagem no custo-benefício e sai vitorioso diante do Freemont.
Antes do confronto propriamente dito, vale uma análise dos modelos dentro de suas casas. O Freemont é vendido nas versões Emotion (81900 reais) e Precision (86000 reais). Os 4100 reais de diferença são justificáveis. O pacote inclui o par de bancos na região do porta-malas, elevadores de assentos para crianças nas extremidades da segunda fileira de bancos, ar-condicionado trizona, banco do motorista com regulagem elétrica (exceto para o encosto), barras longitudinais e transversais no teto, iluminação de cortesia com leds, retrovisores externos com rebatimento elétrico, rodas aro 17, airbags laterais e de cabeça, sensor de estacionamento e sistema one-touch nos vidros elétricos dianteiros. Os únicos opcionais são o teto solar elétrico (2500 reais) e o acabamento de couro, que inclui ainda aquecimento dos bancos dianteiros, por 2200 reais.
No caso do Journey, a situação é inversa: os 10400 reais de diferença entre as versões SXT (97500 reais) e R/T (107900 reais) não se justificam, pois acrescentam apenas rodas aro 19, sistema de áudio Alpine e teto solar elétrico.
Feitas as apresentações, é hora de confrontar as versões que, segundo as concessionárias consultadas (três Fiat e três Chrysler), serão as campeãs de vendas: Freemont Precision "completa menos teto" (88200 reais) e Journey SXT básica (97500 reais). Ou seja, mais do que equivalentes, Freemont e Journey são gêmeos na forma e no conteúdo.
Se você acha que uma grade central é muito pouco para diferenciar modelos de marcas distintas, espere até conhecer a cabine. Escolha qualquer um: Freemont e Journey são rigorosamente iguais - mudam, lógico, os logos no centro do volante e na mensagem de boas-vindas apresentada no quadro de instrumentos quando o motor é acionado. Os porta-objetos espaçosos e as três fileiras de bancos dão uma modularidade de minivan aos crossovers - no Brasil, a Fiat tratará o Freemont como SUV.
O pacote de equipamentos é completo. Além dos itens já descritos da versão Precision - e que também valem para o Journey SXT -, a dupla tem airbags frontais, volante com ajuste de altura e profundidade e teclas multifuncionais, direção hidráulica, som e tela multimídia sensível ao toque. Modular, completa e com materiais de boa qualidade e montagem cuidadosa, a cabine agrada também pelo espaço e pela ergonomia. Mas há alguns deslizes. Sem querer, ao pisar no pedal do freio de estacionamento, meu pé acionou também o gatilho de abertura do capô. Só ouvi o barulho do destravamento porque o vidro estava abaixado. O pedal do freio, quando acionado repentinamente, mostra-se esponjoso - tanto na sensação provocada quanto no som que emite.
Apenas o Freemont tem sensor de estacionamento de série - no Dodge Journey, o equipamento é vendido nas concessionárias como acessório original, por 700 reais. Até o segundo semestre de 2012, Freemont e Journey ganharão um sistema multimedia com tela maior e dispositivo de auxílio em manobras com câmera de ré e linhas guias incorporados.
Custo-benefício
Se, parados, os grandalhões Freemont e Journey são parecidos, em movimento a história é outra. O modelo da Fiat é carregado por um quatro-cilindros 2.4 de 172 cv de potência e 22,4 mkgf de torque, enquanto o Dodge está de motor novo: o estreante V6 3.6 de 280 cv e 34,9 mkgf. Mais adequado ao peso do carro, o V6 dá um banho de eficiência. Na prova de 0 a 100 km/h, Journey e Freemont registraram, respectivamente, 8,9 e 13,6 segundos. No consumo (urbano/rodoviário), nova vantagem do Dodge: 7,6/11 ante 7,3/9,8 km/l do Fiat. O câmbio também é diferente, apesar de contar com alavanca seletora identical em ambos os carros. São caixas automáticas, com conversor de torque e opção de trocas sequenciais, com quarto marchas no Freemont e seis no Journey.
Conflitos familiares à parte, o Dodge Journey se vale de incontestável vantagem no custo-benefício e sai vitorioso diante do Freemont.
DODGE JOURNEY
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Leve sem deixar de ser precisa, a direção facilita as manobras. Bem calibrada, a suspensão é confortável e garante segurança nas curvas.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Além de adequada ao peso do carro, a dupla formada pelo motor V6 com o câmbio de seis marchas se mostrou eficiente. Dá ao Journey aceleração de esportivo e consumo de sedã.
★★★★
CARROCERIA
A grade com réguas internas em cruz caracterizam o Journey como um legítimo Dodge. Acabamento e montagem de carroceria são de boa qualidade.
★★★
VIDA A BORDO
Como a carroceria, a cabine não é moderna, mas também não é obsoleta. Tem vários porta-objetos grandes e os bancos não exigem muito esforço para serem movidos.
★★★★
SEGURANÇA
Nas provas de frenagem, os números do Journey foram sempre piores que os do Freemont. Mas o Dodge oferece muito mais segurança nas ultrapassagens.
★★★★
SEU BOLSO
A rede com apenas 25 pontos é minuscule diante do alcance da Fiat, com suas 580 concessionárias. Mas a superioridade técnica do Journey faz valer o investimento extra.
★★★★
FIAT FREEMONT
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Bem acertada, a suspensão garante bom nível de estabilidade e conforto.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Com apenas quarto marchas, o câmbio não explora bem o motor. Administrar o 2.4 16V em 4000 rpm melhora a dirigibilidade, mas compromete o consumo.
★★★
CARROCERIA
O visual não é sedutor, o que para muitos é uma qualidade. O acabamento e os materiais são de boa qualidade.
★★★
VIDA A BORDO
O DNA de minivan pode ser notado na modularidade dos bancos e na abundância de porta-objetos, como os que ficam no piso à frente da fileira central de bancos.
★★★★
SEGURANÇA
Assim como o Journey, tem airbags frontais, laterais e de cabeça, ABS e dispositivos de auxílio de frenagem e anticapotamento. Mais que um auxílio nas manobras, o sensor de ré que traz de série pode alertar o motorista sobre a presença de uma criança pequena atrás do carro.
★★★★
SEU BOLSO
Se você não faz questão de dirigibilidade com torque disponível a qualquer hora, fique com o Freemont. Se o fizer, opte pela versão Precision, de conteúdo mais atraente.
★★★
Marcadores:
COMPARATIVO,
utilitarios esportivos
HONDA CIVIC X TOYOTA COROLLA X CHEVROLET CRUZE X HYUNDAI ELANTRA X RENAULT FLUENCE X VOLKSWAGEN JETTA X PEUGEOT 408,A RIVALIDADE DO SEDANS
Comprar carro novo é um momento de satisfação, mas também de ansiedade, que precede quase todas as decisões importantes. Se você está pensando em um sedã médio, no entanto, alegre-se. Especialistas em técnicas de tomada de decisão afirmam que a probabilidade de acerto é diretamente proporcional ao número de variáveis consideradas. E o segmento de sedãs médios é o que teve maior número de novidades nos últimos tempos. A oferta cresceu e se atualizou em sintonia com os principais mercados do mundo. Entre lançamentos e reestilizações, temos Chevrolet Cruze, Honda Civic, Hyundai Elantra, Peugeot 408, Renault Fluence, Toyota Corolla e VW Jetta.
Para este comparativo, nem todas as fábricas dispunham dos modelos nas configurações solicitadas. No caso da Hyundai, o carro foi gentilmente cedido por duas lojas multimarcas de São Paulo. A ComfortCar emprestou a unidade mostrada nesta página. E a Auto Pena forneceu a da capa. Como as diferenças entre as versões estão nos equipamentos, para efeito de comparação, optamos por considerar as variações equipadas com câmbio automático, duplo airbag e ABS. O Cruze alinha na versão LT. O Civic chega na versão LXS. E o Elantra é um GLS. Entre os franceses, o 408 participa como Allure e o Fluence, como Dynamique. O Corolla vem na versão XEi. E o Jetta é o Comfortline.
Para este comparativo, nem todas as fábricas dispunham dos modelos nas configurações solicitadas. No caso da Hyundai, o carro foi gentilmente cedido por duas lojas multimarcas de São Paulo. A ComfortCar emprestou a unidade mostrada nesta página. E a Auto Pena forneceu a da capa. Como as diferenças entre as versões estão nos equipamentos, para efeito de comparação, optamos por considerar as variações equipadas com câmbio automático, duplo airbag e ABS. O Cruze alinha na versão LT. O Civic chega na versão LXS. E o Elantra é um GLS. Entre os franceses, o 408 participa como Allure e o Fluence, como Dynamique. O Corolla vem na versão XEi. E o Jetta é o Comfortline.
7º Toyota Corolla 2.0 XEi
Desde o lançamento, em 2002, o Corolla se firmou no segmento como referência em dirigibilidade, por apresentar rodar confortável e o tempo todo sob controle do motorista, até mesmo quando levado ao limite da aderência. Mas lá se vão dez anos. E, embora conserve seu bom comportamento, o Toyota já não é o único dinamicamente correto. Os outros sedãs alinhados aqui são de igual forma capazes. As diferenças que existem entre eles podem ser creditadas ao temperamento típico dos carros de cada casa, o chamado DNA da marca.
Aceleração rápida
Sem mudanças profundas, o Corolla perdeu a exclusividade da boa dinâmica e envelheceu diante dos progressos da concorrência. A reestilização feita no ano passado lhe deu ares de novidade, mas não conseguiu esconder sua idade. Seu interior é acanhado perto do dos outros. Só não dá para dizer que ele é menor em todos os aspectos, porque seu porta-malas, de 470 litros, ganha de Cruze, Civic e Elantra. Além de menos espaço, alguns comandos remetem ao século passado, como as alavancas para abertura do porta-malas e do tanque de combustível e o acionamento do piloto automático, em uma alavanca acessória ao volante.
O que o Corolla tem de mais novo é o motor 2.0, apresentado na linha 2011. Mas esse motor vem acoplado a uma transmissão de quatro marchas, que poderia ser de cinco ou de seis, como as dos rivais. Na pista de testes, o Corolla não fez feio. Ele foi o segundo mais rápido nas provas de 0 a 100 km/h e ficou em terceiro nos testes de consumo.
O Corolla XEi automático é bem equipado. Ele traz ar-condicionado digital, piloto automático, sistema de som, bancos de couro, computador de bordo, Bluetooth e sensor de faróis, entre outros itens. Mas não tem os equipamentos mais modernos, incorporados aos projetos recém-chegados, como central multimedia e sistemas de condução econômica. Sem renovação, ele fica em sétimo lugar.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Os votos são a favor do conforto. A direção leve é um pouco lenta nas reações. A suspensão é macia, mas com menos rolling que os concorrentes. Mas o sedã está sempre sob controle.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Apesar de ter apenas quatro marchas, como o 408, o câmbio é bem escalonado e aproveita bem a força do motor.
★★★
CARROCERIA
O Corolla foi retocado no ano passado, mas as mudanças não escondem a idade do projeto.
★★★
VIDA A BORDO
Seu espaço interno é menor que o da concorrência. O visual é ultrapassado.
★★★
SEGURANÇA
Quatro airbags e ABS.
★★★
SEU BOLSO
Três anos de garantia. Seguro baixo: 3,1% do valor do bem.
★★★
TOTAL
★★★
6º Hyundai Elantra 1.8 GLS
O design do Elantra é o que mais chama atenção. Ele é mais um exemplo do consagrado estilo que a Hyundai batizou de Fluidic Sculpture, ou "Escultura Fluida", expressão que é facilmente entendida quando se bate os olhos no formato dos faróis e das lanternas ou no encontro dos vincos que desenham a linha de cintura do carro. Mas o Elantra não é só mais um rostinho bonito. Seu acabamento também merece reparo.
Seguro do bem
Entre os diferentes materiais, como plástico, couro e alumínio, há gratas surpresas como os comandos emborrachados dos vidros. No pacote de equipamentos, o Hyundai inclui seis airbags, ABS, sensores de chuva, de faróis e de estacionamento e sistema auxiliar de condução econômica EcoDrive. O banco do motorista tem regulagens elétricas e o ar-condicionado é dual-zone.
Entre as virtudes, não se pode deixar de mencionar o conjunto motor e câmbio, tecnicamente sofisticado. O motor tem duplo comando de válvulas variável e o câmbio é sequencial de seis marchas.
Como ninguém é perfeito, o Elantra também comete deslizes como usar freio a tambor nas rodas traseiras e ter cinto subabdominal para o ocupante da posição central no banco traseiro. Seu motor bebe apenas gasolina, enquanto os outros são bicombustíveis. Ainda que o álcool tenha preços sazonais e perca vantagem diante da gasolina, em algumas épocas do ano o motor flex proporciona ganhos ambientais, pelo fato de o álcool poluir menos, além de dar liberdade ao motorista para escolher o combustível que quer usar.
Mas o maior inimigo do Elantra é seu preço de venda, bem acima do dos concorrentes. Mesmo com essas ressalvas, pela modernidade de projeto, ele fica na frente do Corolla neste comparativo.
O Elantra tem cinco anos de garantia e seu seguro ficou na média da categoria, com custo correspondendo a 3,8% do bem.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Assim como o Corolla, tem direção leve, porém mais rápida. O desempenho do freio foi apenas mediano. A calibragem da suspensão é macia.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
A mecânica é moderna e demonstrou eficiência na pista. Não é flex.
★★★
CARROCERIA
O ponto forte é o design chamativo. Assim como o Civic, o acabamento e a construção mostram qualidade.
★★★★
VIDA A BORDO
Ele recebe bem os ocupantes com espaço, equipamentos e baixo nível de ruído.
★★★★
SEGURANÇA
Tem seis airbags, ABS, EBD, BAS e cinto subabdominal, na posição central traseira.
★★★
SEU BOLSO
É bem mais caro que os rivais. A garantia é de cinco anos. O seguro equivale a 3,8% de seu preço.
★★
TOTAL
★★★
5º VW Jetta 2.0 Comfortline
A o contrário do Elantra, que se faz notar ao primeiro olhar, o Jetta é um sedã discreto, daqueles que se confundem na multidão das ruas. Suas linhas são elegantes, mas contidas. O que está longe de ser defeito, pois o mercado de sedãs é pluralista e composto de gente que prefere a discrição, enquanto outros, a "aparição". O problema do Jetta Comfortline é seu recato sob outros aspectos. O único item que ele oferece com exclusividade, em relação aos concorrentes, é o indicador de desgaste das pastilhas de freio. Ele não tem câmera de ré, como o Civic, nem ESP, como o Cruze. Seu ar-condicionado é comum. E o piloto automático é opcional.
Suspensão interativa
Na pista, o Jetta, que tem câmbio de seis marchas, mas motor de 120 cv (enquanto os dos rivais têm todos mais que 140 cv), manteve a timidez, tanto nas provas de aceleração como nas de retomada de velocidade. Seu melhor rendimento ocorreu no consumo e nas frenagens.
Assim como os demais carros mostrados aqui, o Jetta tem comportamento dinâmico que privilegia o conforto. Mas faz isso à maneira de um VW, ou seja, sem prejudicar a dirigibilidade. O Jetta é dono de uma suspensão ligeiramente mais dura que seus pares. Seus eixos transmitem claramente a interação do carro com a via. E a direção participa exigindo mais força para as manobras. Essa é a receita para quem gosta de sentir o comportamento do veículo, ainda que abrindo mão de parte do conforto.
No que diz respeito ao bolso, o Jetta Comfortline tem preço intermediário, em comparação com os outros sedãs, nas versões consideradas. Mas seu seguro fica proporcionalmente entre os mais caros, custando cerca de 4% de seu valor. A VW tem rede de assistência ampla, mas não oferece plano de manutenção com preços fixos e sua garantia tem duração de um ano apenas, com mais dois somente para motor e câmbio, enquanto a concorrência dá cobertura de três e cinco anos.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Ele é o mais esportivo ao rodar. A direção exige maior esforço e a suspensão é mais dura. Em compensação, é o mais obediente e superou o Fluence nas frenagens.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O câmbio é rápido nas trocas, mas o motor é para motoristas de comportamento pacato. Foi um dos mais econômicos.
★★★★
CARROCERIA
Tem visual elegante ainda que sóbrio. O acabamento é de qualidade, mas peca nos detalhes.
★★★★
VIDA A BORDO
O sensor traseiro de estacionamento, presente também no Elantra, soa mesmo com o câmbio em Drive.
★★★
SEGURANÇA
São quatro airbags, ABS e ASR.
★★★
SEU BOLSO
A garantia é de um ano. O preço do seguro é 4% de seu valor.
★★★
TOTAL
★★★
4º Peugeot 408 2.0 Allure
No último comparativo de que participou, em abril de 2011, o 408 foi apresentado na versão Feline, mais completa que a Allure contemplada agora. Saíram itens como ar-condicionado dual-zone, sensores de faróis, bancos de couro, ESP, teto solar, retrovisor eletrocrômico, soleira cromada e airbags laterais e de cortinas. Ainda assim, o Peugeot continuou bem equipado. Restaram ar-condicionado, ABS, computador de bordo, dois airbags frontais, piloto automático com limitador de velocidade e para-brisa com tratamento acústico. E seu preço baixou de 74 900 para 64 500 reais. Trata-se do modelo mais barato do comparativo.
Ligação direta
E, mesmo tirando equipamentos, o 408 manteve seu padrão de acabamento, com boa qualidade de materiais e de peças e as mesmas características de design e de espaço interno. A cabine do 408 é a que oferece maior largura para ombros, na dianteira, e seu painel ajuda a proporcionar a sensação de bem estar, por possuir um desenho que se harmoniza com o ambiente, sem roubar espaço do motorista ou prejudicar a visibilidade.
No dia a dia, o 408 é um carro confortável, como os outros sedãs mostrados aqui, mas com suspensão de curso um pouco mais fechado, que segura a carroceria com firmeza e passa as interações com piso com mais fidelidade. A direção, por sua vez, é um pouco mais pesada e direta que a média. Entre batentes, seu volante dá 2,8 voltas, ao passo que a do Fluence gira 3,2 vezes.
O motor 2.0 16V de 151 cv, com etanol, é o segundo mais potente do comparativo. Só perde para o do Corolla, que tem 153 cv. Mas o câmbio de quatro marchas é um tanto quanto hesitante. Na prática, o casamento do motor com o câmbio gera desempenho pouco superior ao do Jetta, com mais consumo. Mas, mesmo perdendo atrativos, na versão Allure, o 408 repete o resultado do comparativo anterior, posicionando-se à frente do VW.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Com direção mais direta que as demais e suspensão firme, tem comportamento esportivo. Ficou dentro da média geral nas distâncias de frenagem.
★★★
MOTOR E CÂMBIO
O motor é apenas honesto e a programação do câmbio, de escassas quarto marchas, não ajuda.
★★★
CARROCERIA
É dele o melhor padrão de acabamento no que diz respeito aos materiais e à qualidade de construção.
★★★★★
VIDA A BORDO
Dono do maior espaço interno, tanto na cabine como no porta-malas, é confortável e bem equipado.
★★★★
SEGURANÇA
Dois airbags, ABS, EBD e BAS.
★★★
SEU BOLSO
Seu seguro custa cerca de 4,1% de seu valor. A garantia é de três anos.
★★★★
TOTAL
★★★★
3º Renault Fluence Dynamique
Vencedor do comparativo de abril de 2011, na versão topo de linha Privilège, o Fluence perdeu terreno agora, por ser a versão intermediária Dynamique - sem mimos como GPS, faróis de xenônio e bancos de couro -, mas também porque os novos Cruze e Civic chegaram com fôlego para a briga. Mesmo assim, o Fluence se segurou diante dos demais, ficando com o terceiro posto. Apesar de menos equipado, nesta versão Dynamique, o Fluence ainda é bem servido de itens de conforto e segurança. Seu arcondicionado, por exemplo, tem ajustes independentes para os dois lados da cabine. O piloto automático conta com limitador de velocidade. Completam a lista de itens Bluetooth, sensors crepuscular e de chuva, seis airbags e a chavecartão com a partida por meio de botão startstop.
O maior porta-malas
Graças ao motor, com bloco e cabeçote de alumínio e comandos de válvulas variáveis na admissão e no escapamento, e ao câmbio CVT de seis marchas, o Fluence foi o sedã mais rápido nas medições de desempenho. No consumo, apenas se saiu bem. Foi ultrapassado pelo rendimento de Jetta e Civic. Ainda na pista, o Renault fez boa figura nas frenagens, ficando atrás apenas do VW, por pouca diferença. Assim como mantém as qualidades, contudo, o Fluence não se livra dos defeitos tradicionais, a exemplo dos deslizes no acabamento, com a presença de vãos irregulares no encontro das peças na carroceria e o uso de plástico de qualidade inferior no painel e nos puxadores das portas.
Seu design é bonito e original e impressiona pelo porte. O Fluence parece maior que os concorrentes, mas tanto suas medidas internas quanto as externas estão dentro do padrão do segmento. O destaque é o portamalas de 530 litros, que é o maior do comparativo - o menor é o do Elantra, com capacidade para 420 litros de bagagem.
A Renault oferece garantia de três anos, revisões com preços fixos e serviço de assistência 24 horas.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A Renault privilegiou o conforto. A direção é leve e lenta, como a do Corolla. A suspensão, macia, deixa a carroceria movimentar-se demais nas curvas. Os freios se mostraram eficientes.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O motor é esperto e o câmbio CVT de seis marchas acompanha o ritmo. O bom resultado da parceria apareceu na pista.
★★★★★
CARROCERIA
O estilo foge ao comum. O acabamento tem deslizes na carroceria e no interior da cabine.
★★★
VIDA A BORDO
O sedã é confortável, com bom espaço interno e ótimo conteúdo de equipamentos.
★★★★
SEGURANÇA
Seis airbags, ABS, EBD, BAS.
★★★★
SEU BOLSO
Assistência 24 horas e seguro que vale 3,4% de seu preço.
★★★
TOTAL
★★★★
2º Chevrolet Cruze 1.8 16V LT
O Cruze é mais bonito de perto que nas fotos. Seu design anguloso tem uma esportividade que cairia muito bem em um cupê. Por dentro, as linhas da carroceria se repetem, embora as superfícies sejam mais arredondadas. A qualidade de acabamento é boa, mas fica aquém de rivais como 408 e Elantra, na seleção dos materiais. Bancos de couro são de série, na versão LT automática - eles vêm no pacote que inclui o câmbio. E o espaço é compatível com a categoria, com exceção da altura do teto no banco traseiro, maior que a média.
Controle de estabilidade
O Chevrolet é o único que vem com ESP de série. O Jetta traz controle de tração (ASR) e demais param no ABS com EBD. Mas o que mais chama atenção no Cruze é o conjunto mecânico. O motor tem duplo comando da válvulas variável. E o câmbio é sequencial de seis marchas. Olhando a ficha de testes, nota-se que o Cruze não se destacou nos ensaios, mas fora da pista ele se mostrou um carro rápido no dia a dia, aliando as respostas do motor e do câmbio à calibragem ligeiramente esportiva da suspensão e da direção.
No que diz respeito aos itens de conforto, o Cruze acompanha seus pares com som, computador de bordo e piloto automático. Como diferencial, ele traz o sistema que controla a qualidade do ar na cabine, acionando automaticamente a recirculação quando a poluição externa atinge níveis elevados.
As notas dissonantes ficam por conta das palhetas dos limpadores do para brisa, que são convencionais, enquanto os rivais (com exceção do Corolla) contam com palhetas do tipo flat blade, e do que a GM chama de central multimídia, que, no caso do Cruze, reúne apenas os controles do sistema de som e do Bluetooth. Diferente do Civic, que tem uma central que acomoda as funções de áudio e telefonia, o computador de bordo, o sistema de navegação e o de comunicação do carro com o condutor. Pelo conjunto da obra, o Cruze fica com o segundo lugar.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção é mais pesada, firme e direta que a do Civic. O freio teve desempenho mediano. A suspensão garante a dirigibilidade sem fazer grandes concessões ao conforto.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
O conjunto mecânico é robusto. Apresentou rendimento intermediário, com câmbio de seis marchas.
★★★★
CARROCERIA
Linhas elegantes e visual moderno, mas discreto.
★★★★
VIDA A BORDO
Tem bom espaço para os ocupantes, com destaque para a altura do teto no banco traseiro.
★★★★
SEGURANÇA
Quatro airbags. ABS, ASR e ESP.
★★★★★
SEU BOLSO
É dele o seguro mais alto: 5,1% do valor do bem. A garantia é de três anos.
★★★
TOTAL
★★★★
1º Honda Civic 1.8 LXS
O Civic nos pareceu sem graça, no primeiro contato que tivemos nos Estados Unidos, mas ganhou expressividade ao chegar por aqui com nova maquiagem. Sua dianteira ficou mais insinuante, com o para-choque encorpado e os faróis com bloco elíptico. Mas não foi só no visual que ele nos surpreendeu positivamente, conquistando o primeiro lugar neste comparativo. Com liberdade para acelerá-lo na pista de testes, nós pudemos comprovar a evolução desta que é sua nona geração.
Grid de largada
Por dentro, não houve mudanças. Mas a Honda poderia ter trocado o acabamento da parte superior do painel, também presente nas portas. A textura, parecida com a trama da fibra de vidro, não causa boa impressão.
O Civic não tem o motor mais potente do comparativo, que é o do Corolla, nem câmbio de seis marchas, como parte da concorrência. Ainda assim, apresentou rendimento exemplar. Se os tempos nas provas de aceleração servissem para a formação de um grid de largada, o Civic sairia na segunda fila, ao lado do Elantra, com o mesmo tempo, e atrás do pole-position Fluence e do segundo colocado, o Corolla. Por outro lado, se a vitória da corrida estivesse condicionada ao melhor rendimento, o Civic terminaria em primeiro, por ter sido o mais econômico - com as médias de 7,8 km/l na cidade e 9,4 km/l na estrada, com etanol. O Elantra, que roda só com gasolina, fez 10,5 km/l na cidade e 15,4 km/l na estrada. Mas nesse caso cabe a comparação de custos. Considerando os preços de 1,91 real para o etanol e de 2,64 reais para gasolina, Segundo pesquisa feita no site da Agência Nacional do Petróleo para a praça de São Paulo, na ponta do lápis, o Civic se sai melhor no uso urbano, com o custo de 24 centavos por quilômetro, contra 25 centavos do Elantra. No tráfego rodoviário, a vantagem muda de lado, com o custo por quilômetro de 17 centavos para o Elantra e 20 centavos para o Civic.
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção é leve, com reações rápidas, porém progressivas. O freio atua com equilíbrio, mas parou em distância maior que a dos rivais. A suspensão garante estabilidade sem prejudicar o conforto.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Em desempenho, ficou no pelotão intermediário. Mas ele se destacou no consumo.
★★★★
CARROCERIA
O estilo evoluiu por fora e por dentro. Sua construção é bem acabada.
★★★★
VIDA A BORDO
A cabine é espaçosa. Tem boa ergonomia e o acabamento é de qualidade.
★★★★
SEGURANÇA
Duplo airbag, ABS, EBD.
★★★
SEU BOLSO
É dele o seguro mais baixo: 2,8% do valor do bem. Garantia de três anos.
★★★★★
TOTAL
★★★★
Marcadores:
COMPARATIVO,
sedans médios
AUDI RS 3 X BMW 1 M COUPÉ
Mesmo os mais desapegados observadores da fauna automobilística sabem quando estão diante de espécimes raros. Seu magnetismo é suficiente para eletrizar o ambiente a sua volta. Olhares atentos, pescoços virados e corações acelerados, na expectativa de que ocorra algum bote ou mesmo um urro ameaçador. Eis as feras retratadas neste safári urbano: o Audi RS 3, um felino capaz de fazer de 0 a 100 km/h em 4,3 segundos, e o BMW Série 1 M Coupé, 6 décimos de Segundo menos rápido (não dá para falar em lentidão). Em compensação, ele guarda em seu arsenal um ronco grave e paralisante - no RS 3, o ressonador do escape é pneumático e só se manifesta quando um botão no painel é acionado.
Criados em cativeiro, o Audi e o BMW passaram por um processo demorado de domesticação. Os cuidadores alemães de ambos se encarregaram de conter saídas descontroladas de traseira. Durante a criação do RS 3, a suspensão teve de mudar, foi rebaixada e reforçada e passou a trabalhar com pneus traseiros mais finos que os dianteiros. A medida deveria facilitar o sobresterço. No entanto, a tração integral nas quatro rodas compensa qualquer tentativa de fazer a traseira desgarrar e o bólido não perde a trajetória.
Mais arisco, o BMW não aceitou tão bem o treinamento dado pela fábrica bávara. As rédeas dos controles de tração e estabilidade mantêm confinados os 340 cv do cupê, mas a eletrônica é permissiva e deixa que os pneus traseiros derrapem um pouco. Sem a ajuda da coleira tecnológica, desligada por meio de um botão no centro do painel, não há perdão para os excessos no trato com o acelerador. A rotação do motor sobe rápido, sobretudo quando as turbinas são despertadas, o que ocorre aos 1500 giros. Nesse instante, a traseira tenta ultrapassar a dianteira, momento revelador da destreza ou da falta de habilidade de cada domador.
É na tração que encontramos uma das grandes diferenças entre os alemães. Toda a potência do Serie 1 é despejada no eixo de trás, garantindo emoção (e risco) extra que a tração quattro do RS 3 não oferece. Com todos os sistemas eletrônicos ligados, as duas criaturas mostram bom comportamento. Então, é fácil levá-los para um passeio no shopping ou para uma ida ao escritório. Difícil é manter a autoridade quando as feras estão soltas na pista.
O Audi tem uma sequência de procedimentos para obter o máximo de desempenho. É necessário colocar a alavanca do câmbio na posição. Se pressionar um botão no console para abrir o escapamento e melhorar as respostas do acelerador. Se preferir, você pode abrir mão do controle de tração. Basta uma arrancada para perceber o esportivo desgarrando com as quarto patas, mas sem pender para os lados.
No BMW, basta pressionar o botão M, localizado no volante, para irritar o cupê. Qualquer toque no acelerador faz o ponteiro do conta-giros varrer o relógio até 7000 rpm. Se tiver coragem, desligue o controle de tração. Nesse caso, é preciso treino para lidar com o acelerador e a embreagem. Erros na dosagem fazem a traseira ganhar vida própria, exigindo correções a cada troca de marcha.
É fácil perceber que o Série 1 não prima pelo acabamento irretocável dos irmãos maiores. Há bastante plástico à mostra, mas o revestimento Alcantara dá um charme especial. Tem lugar para quatro e mesmo os bancos traseiros oferecem nível aceitável de conforto. Por dentro, o painel do hatch tem acabamento emborrachado, molduras de metal nas saídas de ar e um sistema de som sofisticado. As armas do Audi atendem ao bem e ao mal. Sua tração integral e a transmissão automatizada de sete velocidades com dupla embreagem representam o estado da arte da tecnologia. Combinação perfeita para obter ótimo desempenho e uma colher de chá para erros de condução. Por quase 30000 reais a menos, o BMW agrada mais aos puristas: tração traseira, transmissão manual e tolerância zero para equívocos. Como um animal selvagem.
Se você tem vocação para lidar com feras e prefere um temperamento muito mais forte, fique com o BMW. Caso prefira um animal mais disciplinado, vá de Audi. Em ambos, o gerente do banco vai adorar fazer as vezes de babá.
Criados em cativeiro, o Audi e o BMW passaram por um processo demorado de domesticação. Os cuidadores alemães de ambos se encarregaram de conter saídas descontroladas de traseira. Durante a criação do RS 3, a suspensão teve de mudar, foi rebaixada e reforçada e passou a trabalhar com pneus traseiros mais finos que os dianteiros. A medida deveria facilitar o sobresterço. No entanto, a tração integral nas quatro rodas compensa qualquer tentativa de fazer a traseira desgarrar e o bólido não perde a trajetória.
Mais arisco, o BMW não aceitou tão bem o treinamento dado pela fábrica bávara. As rédeas dos controles de tração e estabilidade mantêm confinados os 340 cv do cupê, mas a eletrônica é permissiva e deixa que os pneus traseiros derrapem um pouco. Sem a ajuda da coleira tecnológica, desligada por meio de um botão no centro do painel, não há perdão para os excessos no trato com o acelerador. A rotação do motor sobe rápido, sobretudo quando as turbinas são despertadas, o que ocorre aos 1500 giros. Nesse instante, a traseira tenta ultrapassar a dianteira, momento revelador da destreza ou da falta de habilidade de cada domador.
É na tração que encontramos uma das grandes diferenças entre os alemães. Toda a potência do Serie 1 é despejada no eixo de trás, garantindo emoção (e risco) extra que a tração quattro do RS 3 não oferece. Com todos os sistemas eletrônicos ligados, as duas criaturas mostram bom comportamento. Então, é fácil levá-los para um passeio no shopping ou para uma ida ao escritório. Difícil é manter a autoridade quando as feras estão soltas na pista.
O Audi tem uma sequência de procedimentos para obter o máximo de desempenho. É necessário colocar a alavanca do câmbio na posição. Se pressionar um botão no console para abrir o escapamento e melhorar as respostas do acelerador. Se preferir, você pode abrir mão do controle de tração. Basta uma arrancada para perceber o esportivo desgarrando com as quarto patas, mas sem pender para os lados.
No BMW, basta pressionar o botão M, localizado no volante, para irritar o cupê. Qualquer toque no acelerador faz o ponteiro do conta-giros varrer o relógio até 7000 rpm. Se tiver coragem, desligue o controle de tração. Nesse caso, é preciso treino para lidar com o acelerador e a embreagem. Erros na dosagem fazem a traseira ganhar vida própria, exigindo correções a cada troca de marcha.
É fácil perceber que o Série 1 não prima pelo acabamento irretocável dos irmãos maiores. Há bastante plástico à mostra, mas o revestimento Alcantara dá um charme especial. Tem lugar para quatro e mesmo os bancos traseiros oferecem nível aceitável de conforto. Por dentro, o painel do hatch tem acabamento emborrachado, molduras de metal nas saídas de ar e um sistema de som sofisticado. As armas do Audi atendem ao bem e ao mal. Sua tração integral e a transmissão automatizada de sete velocidades com dupla embreagem representam o estado da arte da tecnologia. Combinação perfeita para obter ótimo desempenho e uma colher de chá para erros de condução. Por quase 30000 reais a menos, o BMW agrada mais aos puristas: tração traseira, transmissão manual e tolerância zero para equívocos. Como um animal selvagem.
Se você tem vocação para lidar com feras e prefere um temperamento muito mais forte, fique com o BMW. Caso prefira um animal mais disciplinado, vá de Audi. Em ambos, o gerente do banco vai adorar fazer as vezes de babá.
RS 3
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Freia muito bem, mas não encara pisos ruins com desenvoltura. Direção hidráulica garante mais contato com o asfalto.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Conjunto é irrepreensível. Câmbio de 7 marchas com dupla embreagem é à prova de erros. Tecnologia DSG explica a melhor performance na prova dos 0 a 100 km/h.
★★★★★
CARROCERIA
Mescla esportividade, espaço e luxo com mais propriedade que o rival. É um carro de rua com dotes de superesportivo.
★★★★
VIDA A BORDO
Não falta conforto e comodidade para o dia a dia. Bancos tipo concha são confortáveis e têm até aquecimento. É silencioso quando você quer distância da esportividade.
★★★★★
SEGURANÇA
Tem airbags duplos frontais e laterais, com abertura em duplo estágio. Tração integral com freios ABS, controle de tração e estabilidade completam o pacote.
★★★★★
SEU BOLSO
Caro em qualquer lugar do mundo, mas uma pechincha perto do RS 6. Lado a lado do Série 1 M, justifica os 30 000 reais a mais pelo luxo adicional e câmbio automatizado com dupla embreagem.
★★★
SÉRIE 1 M COUPÉ
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Freios e suspensão são competentes. A direção elétrica elimina qualquer esforço e merece créditos pela precisão, mas a do BMW oferece mais contato com os pneus.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Motor turbinado tem comportamento explosivo. Transmissão manual dá mais sensação de controle, mas é suscetível aos erros do motorista.
★★★★
CARROCERIA
Carro de corrida amansado para enfrentar o trânsito. Alta rigidez estrutural e agilidade de kart.
★★★★
VIDA A BORDO
Impossível esquecer que você está a bordo de um BMW M. O escapamento ruge alto o tempo todo e o interior é simples. Oferece algum luxo, mas esse não é seu diferencial.
★★★★
SEGURANÇA
Não fica atrás do rival nesse quesito. Tem os mesmos recursos eletrônicos do Audi, com exceção da tração nas quatro rodas.
★★★★★
SEU BOLSO
Mesmo quem tem muito dinheiro pensa em fazer economia. Os quase 30 000 reais a menos por um carro mais divertido de guiar fazem toda a diferença.
★★★★
Marcadores:
COMPARATIVO,
coupés compactos
KIA OPTIMA X FORD FUSION
A experiência de dirigir um híbrido começa com o carro parado, ao dar partida no motor. No Optima, basta ter a chave eletrô- nica no bolso, pisar no freio e acionar um botão no painel. O Fusion ainda requer que o moto- rista insira uma chave metálica no cilindro e gire o contato. Na prática, os dois procedimentos provo- cam o mesmo resultado. Um quadro de instrumen- tos hi-tech acorda e lhe dá boas-vindas, mas nenhum sinal de o motor despertar.Você fica esperando um ronco vindo do escapamento, mas ele não vem.
Leva alguns segundos até que o motor a gasolina desperte, mas ele só boceja, não sai da marcha-len- ta. Com pouca aceleração e em baixas velocidades, situação típica de quem está saindo de uma gara- gem, é a eletricidade que move as rodas.
No interior, não há muitos sinais que diferen- ciem os híbridos de um carro comum.A exceção é o quadro de instrumentos, que reflete a maciça pre- sença da eletrônica. Optima e Fusion trazem tela de alta definição, como a de smartphones.
O motorista pode escolher as informações que deseja ver e até mesmo o formato em que serão exi- bidas. Isso ajuda a gerenciar o consumo de energia e, principalmente, a eficiência de condução do motoris- ta. Os dois sedãs utilizam a mesma representação lúdica para premiar o jeito ecológico de guiar. Se o consumo por quilômetro rodado está baixo, o dis- play mostra uma folhagem no painel. Quando o trânsito aperta ou o pé direito do condutor fica mais pesado, começa o desmatamento e o arbusto virtual vai se transformando num graveto minguado.
Optima e Fusion funcionam da mesma forma. Não é necessário se preocupar com o acionamento do motor elétrico.A partida é feita com eletricidade, que permanece tracionando as rodas em baixas velo- cidades, mas dá lugar à combustão quando o acelera- dor é provocado. O motor elétrico do Fusion funcio- na a até 75 km/h, mas a gasolina é utilizada de forma combinada em aclives, arrancadas ou quando há muitos equipamentos ligados. Com prática, é possí- vel controlar o uso da energia. Pisando leve no pedal, a eletricidade dá conta do recado no anda e para dos congestionamentos e até para acompanhar um fluxo contínuo. E nisso o Optima supera o Ford, já que seu propulsor de 30 kW funciona a até 100 km/h.
A recarga das baterias ocorre quando o motor a combustão está ligado e o consumo de energia é bai- xo. Em descidas, o movimento das rodas recarrega os acumuladores. O mesmo ocorre nas frenagens.Toda vez que o motorista freia, um gerador é acionado para converter o movimento em energia. No Kia, essa ligação é mais sensível. Mesmo quando se pisa de leve no freio, ocorre um tranco quando o regene- rador atua, dificultando a modulação da frenagem.
O Fusion não sofre desse mal e garante rodagem suave quando a combustão trabalha sozinha, já que o câmbio CVT não faz trocas de marcha. A transmis- são sequencial de seis marchas do Optima não aju- dou a vencer o rival nas provas de desempenho. O Ford levou a melhor no 0 a 100 e também nas reto- madas, com exceção do teste em quinta marcha, de 80 a 120 km/h. No entanto, perdeu em economia de combustível na cidade. Fez 11,8 km/l, enquanto o coreano marcou 14,1 km/l.
Na estrada, os resultados se inverteram, e o Fusion cravou 13,3 km/l, contra 12 km/l. Não são boas marcas. O Fusion 2.5 SEL fez 14,3 km/l.Achou curioso o fato de o consumo urba- no ser melhor que o rodoviário? É dentro da cidade que a eletricidade faz a diferença, situação em que os motores a combustão são menos eficientes.
As baterias de níquel-metal do Ford ficam instala- das no porta-malas, reduzindo seu volume para 405 litros. O Kia sofre menos, pois utiliza baterias de polí- meros de lítio, tecnologia que ocupa menos espaço. Além disso, os acumuladores modernos deixaram o coreano mais magro. São 1 583 kg, ante 1 687 kg.
É uma questão de tempo para que os automóveis híbridos ou elétricos comecem a figurar nas ruas. Por ora, a economia de combustível não compensa o cus- to na hora da compra, mas sua presença por aqui tem caráter pedagógico. O governo deveria conceder incentivos para estimular sua venda em escala.
Leva alguns segundos até que o motor a gasolina desperte, mas ele só boceja, não sai da marcha-len- ta. Com pouca aceleração e em baixas velocidades, situação típica de quem está saindo de uma gara- gem, é a eletricidade que move as rodas.
No interior, não há muitos sinais que diferen- ciem os híbridos de um carro comum.A exceção é o quadro de instrumentos, que reflete a maciça pre- sença da eletrônica. Optima e Fusion trazem tela de alta definição, como a de smartphones.
O motorista pode escolher as informações que deseja ver e até mesmo o formato em que serão exi- bidas. Isso ajuda a gerenciar o consumo de energia e, principalmente, a eficiência de condução do motoris- ta. Os dois sedãs utilizam a mesma representação lúdica para premiar o jeito ecológico de guiar. Se o consumo por quilômetro rodado está baixo, o dis- play mostra uma folhagem no painel. Quando o trânsito aperta ou o pé direito do condutor fica mais pesado, começa o desmatamento e o arbusto virtual vai se transformando num graveto minguado.
Optima e Fusion funcionam da mesma forma. Não é necessário se preocupar com o acionamento do motor elétrico.A partida é feita com eletricidade, que permanece tracionando as rodas em baixas velo- cidades, mas dá lugar à combustão quando o acelera- dor é provocado. O motor elétrico do Fusion funcio- na a até 75 km/h, mas a gasolina é utilizada de forma combinada em aclives, arrancadas ou quando há muitos equipamentos ligados. Com prática, é possí- vel controlar o uso da energia. Pisando leve no pedal, a eletricidade dá conta do recado no anda e para dos congestionamentos e até para acompanhar um fluxo contínuo. E nisso o Optima supera o Ford, já que seu propulsor de 30 kW funciona a até 100 km/h.
A recarga das baterias ocorre quando o motor a combustão está ligado e o consumo de energia é bai- xo. Em descidas, o movimento das rodas recarrega os acumuladores. O mesmo ocorre nas frenagens.Toda vez que o motorista freia, um gerador é acionado para converter o movimento em energia. No Kia, essa ligação é mais sensível. Mesmo quando se pisa de leve no freio, ocorre um tranco quando o regene- rador atua, dificultando a modulação da frenagem.
O Fusion não sofre desse mal e garante rodagem suave quando a combustão trabalha sozinha, já que o câmbio CVT não faz trocas de marcha. A transmis- são sequencial de seis marchas do Optima não aju- dou a vencer o rival nas provas de desempenho. O Ford levou a melhor no 0 a 100 e também nas reto- madas, com exceção do teste em quinta marcha, de 80 a 120 km/h. No entanto, perdeu em economia de combustível na cidade. Fez 11,8 km/l, enquanto o coreano marcou 14,1 km/l.
Na estrada, os resultados se inverteram, e o Fusion cravou 13,3 km/l, contra 12 km/l. Não são boas marcas. O Fusion 2.5 SEL fez 14,3 km/l.Achou curioso o fato de o consumo urba- no ser melhor que o rodoviário? É dentro da cidade que a eletricidade faz a diferença, situação em que os motores a combustão são menos eficientes.
As baterias de níquel-metal do Ford ficam instala- das no porta-malas, reduzindo seu volume para 405 litros. O Kia sofre menos, pois utiliza baterias de polí- meros de lítio, tecnologia que ocupa menos espaço. Além disso, os acumuladores modernos deixaram o coreano mais magro. São 1 583 kg, ante 1 687 kg.
É uma questão de tempo para que os automóveis híbridos ou elétricos comecem a figurar nas ruas. Por ora, a economia de combustível não compensa o cus- to na hora da compra, mas sua presença por aqui tem caráter pedagógico. O governo deveria conceder incentivos para estimular sua venda em escala.
FORD FUSION
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção elétrica é macia, mas lenta. A suspensão, típica de americanos, também dá sinais de maciez além da conta. Freios são competentes.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Propulsor a combustão de ciclo Atkinson é macio e silencioso, mas gasta demais na estrada. Câmbio de relações variáveis colabora para manter a suavidade do passeio. Desempenho é adequado.
★★★★
CARROCERIA
Reestilização de 2009 já dá sinais de cansaço. Rivais coreanos são as principais ameaças do Ford.
★★★★
VIDA A BORDO
Utiliza plásticos e couros mais agradáveis ao toque que o coreano, mas empata em comodidade. Design
é muito conservador.
★★★★
SEGURANÇA
Tem 7 airbags, freios ABS, controle de tração e estabilidade e sistema de monitoramento de pontos cegos.
HHHH
SEU BOLSO
O custo-benefício dos híbridos é péssimo e o Fusion não escapa desse mal. Feitas as contas, não vale o custo extra.
★★
KIA OPTIMA
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção elétrica é precisa. A suspensão da unidade avaliada tinha calibração para os Estados Unidos, pouco eficaz para o nosso asfalto. Os freios podem melhorar, pois o primeiro estágio funciona com ação do gerador e dificulta modular o pedal.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
A parte elétrica funciona a contento. O motor a combustão, apesar de ser moderno, não supera o do Fusion, como mostraram as provas
de desempenho.
★★★★
CARROCERIA
Construção sólida e visual impecável atraem os olhares. Lado a lado, o Fusion "envelhece".
★★★★★
VIDA A BORDO
Bem mais equipado, tem bancos elétricos com ventilação e aquecedor, som com USB, Bluetooth e tela sensível ao toque.
★★★★
SEGURANÇA
Tão completo quanto o Fusion, tem ABS com controle de tração e estabilidade e sensor de pressão nos pneus.
★★★★
SEU BOLSO
Ainda não há previsão de quando será vendido no Brasil - nem se isso vai ocorrer. Polêmica do IPI atrasa início das vendas.
★★
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COMPARATIVO,
sedans grandes
PALIO X UNO
O Palio ocupa o segundo degrau na escalada de modelos da Fiat. Está posicionado acima do Uno e abaixo do Punto, em um leque de hatches para quem quer gastar qualquer valor entre 23 490 reais e 68 950 reais, já considerando o quarto passo da escadaria, o Bravo. A novidade chega para apagar a má impressão deixada pelo antecessor, que não conseguiu defender a área diante do Gol. Como se não bastasse, a última reestilização do Palio acabou ofuscada com a chegada do novo Uno, lançado em 2010. Mais refinado e fruto de um projeto moderno, o fôlego do pequeno apressou a substituição do Palio de 1996.
Para compensar, o Palio de segunda geração tomou emprestada a plataforma do Uno para se renovar. Ao volante da novidade, fica a impressão de familiaridade, como se você já tivesse dirigido o carro. Basta olhar para a coluna A, na junção entre o para-brisa e a porta dianteira, para encontrar o mesmo formato do irmão menor. A posição para dirigir é praticamente a mesma, o que pode ser considerado um mérito, já que os dois agradam nesse quesito.
O painel é inédito, mas aos poucos a sensação de semelhança começa a aumentar. Dá para identificar as texturas também utilizadas no Uno, os mesmos tipos de plástico e até alguns descuidos no acabamento, como o encaixe plástico ressaltado abaixo do freio de estacionamento. Outros elementos, como as alavancas atrás do volante, são iguais às do Punto, mais um indício de aproveitamento de peças. A Fiat domina com maestria a técnica da economia de escala, por isso é fácil encontrar componentes iguais em vários carros da linha.
Palio e Uno compartilham os motores, o padrão de qualidade dos materiais, boa parte da tecnologia e até algumas dimensões. Por isso reunimos o Palio Attractive 1.0, o mais em conta, com o Uno Attractive 1.4, dois carros que se encontram na intersecção dos 31 000 reais. Por 30 990 reais, o Palio 1.0 não vem completamente pelado. Tem direção hidráulica e computador de bordo. O Uno 1.4 parte de 31 670 reais e, se você quiser a assistência hidráulica, tem de desembolsar mais 2041 reais. Nessa condição, o custo-benefício do Uno torna se pouco interessante. No entanto, equiparando os dois, por meio dos pacotes fechados de opcionais, a diferença fica menor. O Uno com o kit Celebration 3 (ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos) sai por 35 790 reais, 1 605 a mais que o Palio com o kit Creative 1 (vidros elétricos, faróis de neblina e ar-condicionado). Ou seja, com essa diferença você leva um carro ligeiramente menor, porém mais potente. Mas as vantagens não vão muito além disso.
Não pense que a potência extra do motor 1.4 vem acompanhada de maior consumo. O Palio gasta um pouco menos na cidade, fazendo 8,3 km/l com etanol, contra 7,9 km/l do Uno. No entanto, o hatch menor é mais econômico na estrada: 11,1 km/l, frente aos 10,5 km/l do recém-chegado.
A mudança de plataforma fez bem ao Palio, que cresceu 10 cm em espaço interno, ganhando 3 cm a mais no comprimento e 5 cm no entre-eixos. Sobretudo no banco traseiro, o ganho em área é notável. O espaço para as pernas subiu de 83 para 92 cm. Na área para a cabeça, o ganho foi de 2 cm. Já no portamalas, o espaço é idêntico ao do Uno: 280 litros.
A ressalva é que as melhorias não se estendem ao desempenho. O Palio foi de 0 a 100 km/h em 18,1 segundos, tempo muito acima dos rivais. Kia Picanto, Nissan March e VW Gol, por exemplo, cumprem a tarefa em 14 segundos, em média. Parte da culpa pode ser atribuída ao sobrepeso do Palio. O gordinho tem 999 kg, medida superior à dos rivais. Com esse resultado, perde até para o Uno 1.0, que se saiu melhor, com 17,1 segundos. Equipado com motor 1.4, o Uno reduz o tempo para 12,6 segundos.
Se comparado com seu antecessor, o Palio apresenta piora nos resultados. A marca anterior era de 15,6 segundos. Também houve queda de performance nas retomadas e nas distâncias de frenagem. Uma parada total a partir dos 60 km/h exigiu 24,3 metros. No teste realizado em março de 2010 com a geração anterior, registramos 18,8 metros. Em compensação, os índices de ruído interno melhoraram, indicando mais atenção aos forros acústicos.
O Palio deixou de ser um carro mundial. Abandonou a grife do estúdio Giugiaro para sair das pranchetas de Betim, onde a Fiat mantém um centro de estilo. A produção é feita em Minas Gerais e também na Argentina, mas o consumidor não verá diferenças, já que os modelos produzidos em ambas as fábricas são, teoricamente, idênticos.
Apesar de sair na frente em desempenho, o Uno fica para trás no cômputo geral. Na faixa dos 31000 reais, o lançamento leva a melhor pelo espaço e equipamento oferecidos.
Para compensar, o Palio de segunda geração tomou emprestada a plataforma do Uno para se renovar. Ao volante da novidade, fica a impressão de familiaridade, como se você já tivesse dirigido o carro. Basta olhar para a coluna A, na junção entre o para-brisa e a porta dianteira, para encontrar o mesmo formato do irmão menor. A posição para dirigir é praticamente a mesma, o que pode ser considerado um mérito, já que os dois agradam nesse quesito.
O painel é inédito, mas aos poucos a sensação de semelhança começa a aumentar. Dá para identificar as texturas também utilizadas no Uno, os mesmos tipos de plástico e até alguns descuidos no acabamento, como o encaixe plástico ressaltado abaixo do freio de estacionamento. Outros elementos, como as alavancas atrás do volante, são iguais às do Punto, mais um indício de aproveitamento de peças. A Fiat domina com maestria a técnica da economia de escala, por isso é fácil encontrar componentes iguais em vários carros da linha.
Palio e Uno compartilham os motores, o padrão de qualidade dos materiais, boa parte da tecnologia e até algumas dimensões. Por isso reunimos o Palio Attractive 1.0, o mais em conta, com o Uno Attractive 1.4, dois carros que se encontram na intersecção dos 31 000 reais. Por 30 990 reais, o Palio 1.0 não vem completamente pelado. Tem direção hidráulica e computador de bordo. O Uno 1.4 parte de 31 670 reais e, se você quiser a assistência hidráulica, tem de desembolsar mais 2041 reais. Nessa condição, o custo-benefício do Uno torna se pouco interessante. No entanto, equiparando os dois, por meio dos pacotes fechados de opcionais, a diferença fica menor. O Uno com o kit Celebration 3 (ar-condicionado, direção hidráulica, travas e vidros elétricos) sai por 35 790 reais, 1 605 a mais que o Palio com o kit Creative 1 (vidros elétricos, faróis de neblina e ar-condicionado). Ou seja, com essa diferença você leva um carro ligeiramente menor, porém mais potente. Mas as vantagens não vão muito além disso.
Não pense que a potência extra do motor 1.4 vem acompanhada de maior consumo. O Palio gasta um pouco menos na cidade, fazendo 8,3 km/l com etanol, contra 7,9 km/l do Uno. No entanto, o hatch menor é mais econômico na estrada: 11,1 km/l, frente aos 10,5 km/l do recém-chegado.
A mudança de plataforma fez bem ao Palio, que cresceu 10 cm em espaço interno, ganhando 3 cm a mais no comprimento e 5 cm no entre-eixos. Sobretudo no banco traseiro, o ganho em área é notável. O espaço para as pernas subiu de 83 para 92 cm. Na área para a cabeça, o ganho foi de 2 cm. Já no portamalas, o espaço é idêntico ao do Uno: 280 litros.
A ressalva é que as melhorias não se estendem ao desempenho. O Palio foi de 0 a 100 km/h em 18,1 segundos, tempo muito acima dos rivais. Kia Picanto, Nissan March e VW Gol, por exemplo, cumprem a tarefa em 14 segundos, em média. Parte da culpa pode ser atribuída ao sobrepeso do Palio. O gordinho tem 999 kg, medida superior à dos rivais. Com esse resultado, perde até para o Uno 1.0, que se saiu melhor, com 17,1 segundos. Equipado com motor 1.4, o Uno reduz o tempo para 12,6 segundos.
Se comparado com seu antecessor, o Palio apresenta piora nos resultados. A marca anterior era de 15,6 segundos. Também houve queda de performance nas retomadas e nas distâncias de frenagem. Uma parada total a partir dos 60 km/h exigiu 24,3 metros. No teste realizado em março de 2010 com a geração anterior, registramos 18,8 metros. Em compensação, os índices de ruído interno melhoraram, indicando mais atenção aos forros acústicos.
O Palio deixou de ser um carro mundial. Abandonou a grife do estúdio Giugiaro para sair das pranchetas de Betim, onde a Fiat mantém um centro de estilo. A produção é feita em Minas Gerais e também na Argentina, mas o consumidor não verá diferenças, já que os modelos produzidos em ambas as fábricas são, teoricamente, idênticos.
Apesar de sair na frente em desempenho, o Uno fica para trás no cômputo geral. Na faixa dos 31000 reais, o lançamento leva a melhor pelo espaço e equipamento oferecidos.
FIAT PALIO 1.0
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção é macia e rápida. Nova suspensão revelou acerto melhor, com pouca rolagem da carroceria. Os freios precisam melhorar.
★★★
MOTOR E CÂMBIO
O escalonamento de marchas é confortável, evitando trocas constantes, mas o desempenho mostrou-se aquém da média.
★★★
CARROCERIA
A nova estrutura é mais forte e houve ganho substancial no acabamento, mas o conjunto é pesado para o motor 1.0.
★★★★
VIDA A BORDO
Espaço interno e ergonomia se destacam. Lista de equipamentos de série aumentou, sem pesar demais no preço.
★★★★
SEGURANÇA
A mudança de carroceria deixou o carro mais seguro, mas os freios ABS e airbags duplos são opcionais. Por 1 650 reais, não faz sentido não adquirir o pacote de segurança.
★★★
SEU BOLSO
Versão Attractive 1.0 é uma opção interessante de compra, mas o ideal é adquirir alguns opcionais. Além de aumentar o conforto, você facilita a revenda.
★★★★
FIAT UNO 1.4
DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Direção tem mesmo desempenho que a do Palio, mas a assistência hidráulica é opcional. Já a suspensão é macia demais, porém sem comprometer a dirigibilidade. Freios são competentes.
★★★★
MOTOR E CÂMBIO
Desempenho do motor é satisfatório, oferecendo boas arrancadas. Câmbio bem escalonado também se destaca.
★★★★
CARROCERIA
Estabeleceu um novo padrão de qualidade no acabamento, melhoria que o Palio preservou.
★★★★
VIDA A BORDO
Bom nível de espaço para quatro adultos e ótima posição para dirigir. Poderia oferecer mais mimos de série.
★★★★
SEGURANÇA
Tem freios ABS e airbags duplos como opcionais. O preço pela segurança adicional é de 2 525 reais.
★★★
SEU BOLSO
Era uma boa opção frente aos rivais de outras marcas, mas ao lado do Palio perde em custo-benefício. Eventuais ofertas de concessionários podem resolver esse problema.
★★★
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hatches compactos
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