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quinta-feira, 29 de março de 2012

HONDA FIT 2013

O Honda Fit chegou à linha 2013 com discretas alterações no design e em equipamentos de série.

O redesenho da dianteira deixou o modelo mais parecido com o novo Civic. A grade é nova, assim como os paralamas e para-choques, que também tiveram mudanças na parte traseira.

Além das alterações estéticas, a gama de versões do Fit foi enxugada. Saíram de cena a DX automática e a LXL (manual e automática). Agora, a intermediária LX conta com rádio integrado ao console com entrada USB e rodas aro 15 redesenhadas. Já a EX automática ganhou borboletas para troca de marchas atrás do volante. 

Outra novidade do Fit diz respeito ao tanque de combustível. A capacidade passou de 42 para 47 litros em todas as versões.

Os motores continuam os mesmos: 1.4 de 101 cv de potência para as versões DX e LX; 1.5 de 116 cavalos para a EX e EXL. Ambos são flex e com 16 válvulas.

FIAT GRAND SIENA 2013 , O NOME MUDADO

Foram quase vinte anos de uma união estável e recheada de momentos de alegria. O Siena foi o segundo modelo derivado do Palio e logo virou um dos modelos mais vendidos do país. Mas chegou a hora dele andar com suas próprias rodas: a nova geração está maior e mais atual. Tanto é que até seu nome mudou: agora ele se chama Grand Siena.

O novo batismo se justifica por uma decisão estratégica da Fiat. Além de dar mais prestígio, a mudança afasta o Grand Siena da versão EL, que continuará à venda nas concessionárias. Não é só no nome que o sedã se afastou do Palio: o design traz poucas semelhanças com o hatch. Tanto frente quanto traseira possuem personalidade própria, longe do visual inspirado no Punto que norteia o Palio. O Grand Siena também cresceu: agora ele tem 4,29 metros de comprimento (14 centímetros a mais que o Siena) e 2,51 metros de distância entre-eixos (nove centímetros maior).

Ao contrário da parte externa, no interior a Fiat optou por conservar praticamente o mesmo painel do Palio. A principal diferença está no formato das saídas de ar centrais, que são retangulares ao invés de redondas. Pelo menos não haverá dor de cabeça na hora de encher o porta-malas de bagagens para viajar: a capacidade volumétrica saltou de 500 para 520 litros.

Para fazer frente a rivais como o Chevrolet Cobalt, a Fiat investiu na hora de decidir o "recheio" do Grand Siena. A lista de equipamentos é generosa: airbag duplo frontal, direção hidráulica, travas elétricas, vidros dianteiros elétricos com função um toque e antiesmagamento, chave canivete, abertura elétrica do porta-malas, computador de bordo e volante com regulagem de altura equipam o carro desde a versão Attractive. A lista de opcionais inclui ar-condicionado, para-brisa térmico, sensor de estacionamento traseiro, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno eletrocrômico, volante de couro multifuncional, vidros traseiros elétricos, retrovisores elétricos, banco do motorista com regulagem de altura, rodas de 15 polegadas, rádio CD Player com reprodução de arquivos em MP3, Bluetooth® e entrada USB, entre outros itens.

Na versão Essence, o Grand Siena ganha ar-condicionado, rodas de 16 polegadas, banco do motorista com regulagem de altura e detalhes externos cromados. Opcionalmente, o carro pode ser equipado com itens como airbags laterais dianteiros, sensor de estacionamento traseiro, sensores crepuscular e de chuva, retrovisor interno eletrocrônico, volante multifuncional revestido em couro, piloto automático, painel bicolor e acabamento interno em tecido exclusivo. O Grand Siena Essence também pode ser comprado com o câmbio automatizado Dualogic - equipado também com borboletas atrás do volante - e na versão Tetrafuel, equipada com GNV.

O sedã será oferecido nas motorizações Fire 1.4 Evo e E.TorQ 1.6 16V Flex, que já equipam Uno e Palio, respectivamente. Na opção com 1,4 litro, são 88 cv e torque máximo de 12,5 mkgf, ambos com etanol no tanque. O motor 1.6 16V entrega 117 cv e torque máximo de 16,8 mkgf, também com o combustível derivado da cana-de-açúcar.
Os preços do Grand Siena variam entre R$ 38.710 na versão Attractive 1.4 e R$ 48.210 na configuração Tetrafuel 1.4.

MERCEDES BENZ CLASSE SL 65 AMG

Melhorar o que já parece quase perfeito é uma técnica que os alemães dominam como ninguém. E é exatamente isso que o novo SL 65 AMG faz questão de mostrar para todo mundo ver. Com apresentação agendada para o Salão de Nova York, que acontece em abril, a versão envenenada do roadster é equipada com um motor 6.0 V12 biturbo, que entrega 630 cv. Pelo menos o torque máximo é limitado a “apenas” 102 mkgf. 

A transmissão escolhida pela Mercedes-Benz é a AMG Speedshift Plus 7G-Tronic, que oferece quatro modos distintos de condução para o motorista escolher: Efficiency (C), Sport (S), Sport Plus (S+) e Manual (M). Na primeira opção, aliás, o veículo ativa o sistema start-stop, que desliga o motor quando não está sendo exigido. 

Com tantas modernidades, era natural pensar que o novo SL 65 AMG não faz feio frente aos rivais. Segundo a marca, ele acelera de 0 a 100 km/h em meros quatro segundos e atinge a velocidade máxima de 250 km/h, limitada eletronicamente. Apesar do ganho em desempenho, a Mercedes-Benz garante que o consumo de combustível está 17% menor em relação a seu antecessor. 

A capota rígida com transparência variável – é possível escolher a incidência de luz que invade a cabine por meio de um botão – pode ser recolhida em um processo que leva 20 segundos para ser concluído. Além do ineditismo da nova geração, o roadster também inaugura a nova identidade visual da AMG. O carro ostenta uma grade com dois filetes cromados e a tradicional estrela de três pontas no centro. 

O novo Mercedes-Benz SL 65 AMG será lançado no mercado alemão em setembro, com preços que começam em 236.334 euros.

JAC J5

De olho no segmento dos sedãs médios, a chinesa JAC lançou mais um modelo no mercado brasileiro. O J5 vem para completar a gama que já conta com J3, J3 Turin e J6, conta com seis anos de garantia e tem preço de R$ 53.800.

O sedã vem com versão única de acabamento e traz entre os itens de série ar-condicionado digital, freios ABS, airbag duplo, vidros e travas elétricos, direção hidráulica, sensor de estacionamento e farol com regulagem de altura. O carro peca por não ter computador de bordo.

O sedã foi concebido em parceria com o estúdio de design Pininfarina. Por fora, destaque para as rodas aro 16 e lanternas de LED. O interior tem acabamento em black piano e o console tem partes plásticas e emborrachadas.

Debaixo do capô, o JAC J5 tem motor 1.5 VVT 16V a gasolina, que entrega 125 cv de potência e 15,5 mkgf de torque - é praticamente o mesmo bloco do J3. Segundo a marca, a aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 11,8 segundos e o carro atinge velocidade máxima de 188 km/h.

Entre os opcionais estão pintura metálica (R$ 1.290), bancos de couro (R$ 1.600) e rodas de 17 polegadas (R$ 1.390).

segunda-feira, 19 de março de 2012

TOYOTA CAMRY 2013

A Toyota lançou no Brasil a sétima geração do sedã Camry, que ganhou estilo mais esportivo e moderno. Além disso, o carro está mais espaçoso e com novos itens de série. 

O exterior mostra a identidade visual adotada pela Toyota em outros modelos, com desenho robusto no capô de superfície elevada e nos cantos do para-choque. Nas laterais, destaque para os vincos proeminentes nas portas e para as novas rodas de 17 polegadas. Já na traseira, as lanternas se mesclam com os detalhes cromados da tampa do porta-malas e os ângulos do teto foram redesenhados.

Por dentro, o sedã oferece itens presentes em veículos de categorias superiores, como ar-condicionado digital com três zonas de regulagem de temperatura, coluna de direção com ajuste elétrico de altura e profundidade, cortina de proteção no vidro traseiro, tela LCD de sete polegadas sensível ao toque, câmera de ré, piloto automático, sensor de chuva, controles de tração e estabilidade, freios com sistema anti-travamento (ABS) e distribuição eletrônica de frenagem (BAS) e seis airbags.

O motor que impulsiona o Camry é um 3.5 V6 de 24 válvulas, que entrega 277 cv a 6.200 rpm e torque máximo de 35,3 mkgf a 4.700 rpm. A transmissão do Camry é automática de seis velocidades com trocas sequenciais. 

O novo Camry será oferecido com seis opções de cores e seus preços começam em 161 mil reais.

quinta-feira, 15 de março de 2012

VOLKSWAGEN AMAROK C.S 4X4

Oferecida apenas na opção cabine dupla, a Amarok vendeu pouco mais de 10 000 unidades em 2011 e não chegou a incomodar a Toyota Hilux, referência entre as picapes médias de luxo, com suas 33 259 unidades. Agora a Volkswagen tenta turbinar as vendas se voltando para a outra ponta do segmento e lança a versão de entrada com cabine simples. Com motor de 122 cv e 34,7 mkgf de torque, que se mostrou plenamente adequado para a picape, a Amarok Cabine Simples será vendida nas opções com tração traseira, 4x2, de 78 990 reais, e 4x4, de 85 990 reais, como a versão avaliada. O câmbio manual de seis marchas, igual ao da irmã maior, tem engates precisos.

Como era de se esperar, vários itens da versão cabine dupla (que usa motor com 163 cv e 40,8 mkgf) viraram opcionais: airbags, rodas de liga leve e vidros e retrovisores elétricos. Outros, como piloto automático e controle de estabilidade, sequer estão disponíveis.

Para-choque traseiro e moldura dos paralamas (pintados na cor da carroceria na cabine dupla) são de plástico preto. Na frente, sumiram os frisos cromados da grade e da tomada de ar. A capacidade de carga subiu para 1 232 kg e 1 142 kg, nas versões 4x2 e 4x4, respectivamente.

Assim como na cabine dupla, o bom acabamento foi mantido (com exceção dos cromados no painel) e as reações ao volante são próximas às de um carro de passeio, embora haja uma grande oscilação vertical quando se passa por irregularidades no piso. Atrás dos bancos, há um espaço razoável destinado ao transporte de ferramentas ou objetos de valor - que, em nossa avaliação, comportou com sobra as compras da semana de uma família de quatro pessoas. No caso de uma viagem a dois, um punhado de malas e mochilas se acomodam ali perfeitamente.

Ainda devendo o câmbio automático, a tarefa da nova versão da Amarok não será fácil. A S10 reina absoluta entre as picapes médias com cabine simples, principalmente por conta da motorização flex. Importante trunfo que a picape da Volks ainda não tem.

AUDI Q3 QUATTRO


Uma fornada de lançamentos está transformando o mercado de SUVs. São carros menores, mais econômicos, carregados de tecnologia e que apresentam comportamento dinâmico parecido com o de hatches. A Alemanha tem bons representantes dessa estirpe, como o BMW X1 e o Mercedes-Benz GLK. A onda de crossovers que não se parecem com mamutes chegou à Inglaterra e estimulou a Land Rover a inovar com o Evoque. Com um pouco de atraso, a Audi chega ao segmento com o Q3. Nada menos que 70 cm de comprimento e pouco mais de 80 000 reais separam o Q3 do Q7.

A novidade tem tração 4x4, mas isso não quer dizer que ela vá disputar qualquer terreno com um Land Rover Discovery. O sistema Quattro permite que o Q3 contorne curvas como um esportivo compacto. Aliás, a dupla embreagem, as borboletas para trocas de marcha atrás do volante e o controle de largada são características comuns a bólidos do asfalto, não a aventureiros da lama. Por enquanto o carrão sera oferecido apenas com motor 2.0 turbo, equipado com injeção direta, tração AWD e câmbio automatizado de sete velocidades. No entanto, haverá duas configurações de potência. A versão de "entrada", de 170 cv, e outra, de 211. Uma das inovações que teremos no Brasil é o leitor automático de placas. Uma camera equipada com sistema de reconhecimento óptico faz a leitura da sinalização de trânsito e exibe a velocidade das vias no painel.

Entre tantos recursos, destacam-se a direção eletro-hidráulica, rápida e precisa nas manobras, e o Drive Select. A tecnologia conta com quatro programas eletrônicos (Comfort, Auto, Dynamic e Efficiency), que adaptam as respostas do acelerador, modificam as curvas do motor e ajustam a pressão dos amortecedores, dependendo das intenções do motorista.

No modo esportivo, as trocas de marcha são atrasadas e o conta-giros registra quando o pedal direito é provocado. Ao contrário, o Efficiency amansa o Q3, procurando economizar combustível. No trânsito, deixa o carro macio e silencioso, por conta das rotações baixas. No interior, o Q3 copia a qualidade de acabamento do restante da linha. Entretanto, apesar de comportar cinco adultos, apenas quarto viajam com conforto irretocável. O padrão elevado de qualidade inclui revestimentos agradáveis ao toque e esmero nas peças plásticas.

A vantagem do câmbio automatizado S-tronic de sete marchas é que ele trabalha sozinho. E rápido. A função sequencial pode ser utilizada por meio de borboletas ou pela alavanca do câmbio, no entanto, o ideal é esquecê-la e curtir a paisagem. Se você não pretende pilotar em autódromos, não faz sentido não confiar as mudanças de marcha à eletrônica.



JEEP COMPASS

É impossível não pensar em jipe quando falamos da Jeep. Com uma imagem marcada por seus robustos veículos, a marca norte-americana conseguiu a proeza de virar sinônimo de categoria, como aconteceu com as lâminas de barbear Gillette e a esponja de palha de aço Bom Bril. Por isso, não deixa de ser surpreendente a Jeep ter deixado esta imagem de lado com o Compass. 

Evidentemente, o Compass não nega o DNA da família Jeep, presente em detalhes como a tradicional grade com sete barras horizontais e as linhas retilíneas que evocam robustez. Fica claro que o Compass foi feito para a cidade, e se sai muito bem em seu "hábitat natural". Pena que a desenvoltura que o carro mostra no asfalto não se repete fora dele, já que ele é o primeiro Jeep vendido apenas com tração 4x2. 

O preço competitivo é uma das grandes armas do Compass. Com preço sugerido de 99.900 reais, ele joga sua mira nas versões mais baratas da concorrência asiática, como Honda CR-V, Hyundai ix35, Kia Sportage e Mitsubishi ASX, além do mexicano Chevrolet Captiva. Por este valor, o Jeep traz itens como ar-condicionado, direção hidráulica, seis airbags, teto solar elétrico, controles de tração e estabilidade, Bluetooth, sistema multimídia com comandos de voz, freios com sistema anti-travamento (ABS) e piloto automático, entre outros equipamentos. 

Apesar da boa relação custo/benefício, alguns detalhes entregam que o Compass foi feito para ser mais acessível. Os bancos de tecido tem aspecto simples e o painel usa plásticos de diferentes texturas, que podem não agradar a todos. O quadro de instrumentos também prima pela simplicidade, mas oferece boa leitura. 

Por aqui, o Compass terá apenas um motor 2.0 de 16 válvulas, que entrega bons 156 cv. A transmissão escolhida pela Jeep é uma continuamente variável, que elimina as trocas de marcha e emite um som contínuo de rotação, causando certo desconforto para motorista e passageiros. 

Colocando os prós e contras na balança, o Compass tem tudo para incomodar sul-coreanos, japoneses e mexicanos. Não dá para saber se o modelo será bem recebido, mas pelo menos a Jeep mostra que confia em seu produto, projetando vender duas mil unidades até o final de 2012.