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quinta-feira, 30 de junho de 2011

CHRYSLER MUDA O SEU LOGO


a chrysler muda seu logo neste dia (29) ela vai ter novidades no brasil, estes dias , ela tirou do site o 300c srt8, 300c , 300c touring , pt cruiser classic, pt cruiser limited e pt cruiser conversivel, o 300c vai ter o nome agora de 300 ou 300c, a grand caravan continua em produção, com o nome de town e country

quarta-feira, 29 de junho de 2011

HONDA CIVIC SI X VW JETTA TSI


Honda Civic Si e VW Jetta TSI representam o lado B de cordatos sedãs familiares. Ambos com motores 2.0 e cerca de 200 cv, eles usam pneus Michelin de medidas muito próximas, mas há grandes diferenças entre eles. A começar pela forma com que se apresentam. Enquanto o Honda Civic Si, lançado em 2007, não esconde suas intenções esportivas, o recémchegado VW Jetta TSI é discreto em relação a seus dotes. Ambos têm câmbio de seis marchas, mas o Honda usa uma caixa manual, enquanto o VW tira partido do sistema automatizado com dupla embreagem. As diferenças continuam no tempero forte que cada um adota: turbocompressor, no Jetta, e comando variável de válvulas, no Civic.

Vamos ao ponto que toca os corações de espírito esportivo: quem anda mais numa pista? Para descobrir, chamamos o piloto Giuliano Losacco, bicampeão da Stock Car em 2004 e 2005, e pedimos ao ECPA (Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo) que nos cedesse seu autódromo. O Civic Si vai de 0 a 100 km/h em 7,9 segundos e tem máxima de 207,1 km/h. O Jetta TSI sai da imobilidade aos 100 km/h em 7,1 segundos. Segundo a fábrica, atinge 238 km/h. Diante desses números, em qual deles você apostaria?

O Jetta TSI é maior (4,64 metros, contra 4,49 do Honda) e aparentemente bem mais pesado que o Civic. Mas, na balança, são só 24 kg a mais (1 346 kg, ante 1 322). Seu entre-eixos é menor (2,65 metros, contra os 2,70 do Civic), mas em medidas internas o carro não deixa muito a desejar em relação ao concorrente. Acomoda bem cinco adultos, mesmo os de trás. Com bancos de couro, o Jetta também transmite mais requinte, ainda que seus bancos dianteiros não acomodem tão bem quanto os do Civic. No porta-malas, a diferença a favor do VW é enorme: 510 contra 340 litros do Civic. Mas vamos voltar ao ponto nervoso da reportagem, que é o que Losacco nos ajudou a avaliar.

Tanques abastecidos, pneus calibrados e equipamento de medição instalado. Vale lembrar que o Vbox, que nos permite aferir a velocidade real do carro e que registra os números dos diversos ensaios, foi mais exigido neste teste: ele nos forneceu também o trajeto, a aceleração lateral, o tempo e as distâncias percorridas em cada trecho da pista. Também instalamos câmeras nos carros, para registrar os movimentos e comentários de Losacco no trajeto - isso você pode conferir em nossa versão para o iPad, que estreia com esta edição.

O Jetta foi o primeiro a entrar na pista. Antes mesmo de colocar o capacete, já ao volante, o piloto disparou: "Onde eu desligo o controle de tração?" Isso não é possível, ao contrário do que acontecia no modelo antigo. "Sem poder desligar esse controle, terei uma tocada mais tranquila para andar rápido com ele. Isso evita que os controles eletrônicos interfiram. Na pista ele atrapalha, mas nas ruas é bem legal", disse Losacco.

No circuito, ficava evidente que o piloto adiantava a freada, de leve e várias vezes, antes de entrar na primeira curva do traçado. Tudo para chegar ali na velocidade certa. Se freasse forte, o ABS entraria em ação. Se entrasse rápido, faria o ESP travar uma ou duas rodas ou cortar a potência. Para o dispositivo, vale tudo para manter o Jetta na linha. Foram seis voltas: duas para sentir o carro e duas para tirar um bom tempo. Em sua melhor passagem, os 2,1 km de pista foram percorridos pelo Jetta TSI em 1 minuto, 20 segundos e 79 centésimos.

Quando saiu do carro, cujos discos de freio fumegavam (a temperatura chegou a 500 ºC, em uma medição que fizemos), Losacco trazia um sorriso no rosto. "O motor é fantástico! Responde superbem. O câmbio também. Se fosse destinado às pistas, eu só colocaria borboletas de troca de marcha maiores. Essas são pequenas, é difícil encontrá-las em uma tocada mais forte", disse o piloto, referindo-se ao sistema de trocas manuais de marchas. Apesar de no DSG as trocas serem automáticas e mais rápidas do que qualquer piloto, por melhor que seja, poderia executar, Losacco preferiu manter o controle. "Também me surpreendi com os freios", disse ele, apontando para a roda dianteira direita, quase toda preenchida pelo disco de freio ventilado de 312 mm de diâmetro. Fumegante, mas funcional. Enquanto preparávamos o Civic Si, Losacco também elogiou a posição de dirigir do carro. "Para andar na cidade, no dia a dia, ele é uma opção bem interessante."

Na hora de assumir o Honda, Losacco pôde desligar o VSA (Vehicle Stability Assist), controle de tração e estabilidade da Honda. Na pista, todas as quatro voltas foram para tirar o melhor tempo. E o piloto foi exatamente 1 segundo mais rápido do que foi com o Jetta, ou seja, fechou o trajeto em 1 minuto, 19 segundos e 79 centésimos.

A chegada lembrou a do Jetta, com os discos também fumegantes, mas trouxe um piloto ainda mais entusiasmado. "Para a pista, este é o carro. Você freia lá no ‘deus-me-livre’ e aponta a frente para onde quiser. Ele obedece. Tem marchas curtas, para explorar bem o motor, que não é tão forte em baixa como o do Jetta. O ABS dele não entra, ou melhor, entra, mas permite um limite muito mais alto, que não interfere na condução. Por ser dócil, aceita mais desaforo", disse Losacco.

Se pudesse ter seu controle de tração desligado, o Jetta teria se saído melhor? É possível, mas não provável. "A suspensão do Jetta é mais voltada para conforto. A do Civic é firme, o que torna seu comportamento mais previsível", disse o piloto. Era nítido que o VW sentia mais os solavancos. O Civic, nos mesmos trechos, balançava bem menos.

Na prática, o Civic Si se dá melhor na pista. Se você tem intenções além do circuito trabalho-casa-escola, esse é o carro, como diria Losacco. Por pouco tempo: ele sai de linha com a nova geração do carro, prevista para este ano. Além de rápido, ele é sério candidato a colecionável. Mas é preciso mais que arrojo para investir 101 000 reais, preço de mercado (103 650 reais, na tabela), em um modelo de vida curta. Com três anos de garantia.

O Jetta TSI é mais rápido, mais veloz, mais espaçoso e mais barato: sai por 89 520 reais. Pode não ganhar na pista ou na garantia, de um ano, mas leva a melhor em tantos outros aspectos que ele talvez ajude os fãs do Honda a não sentir tanto a falta dele quando o Si se despedir.



ASPIRADO x TURBO

Com 2 litros de capacidade cúbica, o motor do Civic Si e o do Jetta TSI têm potências também muito próximas, algo que pode causar estranheza a quem sabe que o motor do Jetta usa turbo. Isso se explica porque, apesar de não ser turbinado, o motor do Civic Si tem comando variável de válvulas que permite a ele girar mais alto que motores comuns (sua faixa vermelha começa em 9 000 rpm). Motor que gira mais gera mais potência, como se vê nos V8 2.4 de Fórmula 1, que chegam a 18 000 rpm e geram aproximadamente 720 cv.


CÂMERA RÁPIDA

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JETTA TSI

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Voltado a conforto, o Jetta TSI tem direção mais lenta e suspensão mais suave que a do Civic. Foi o que o prejudicou na pista.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
Se dependesse só de seu trem de força, o Volks teria levado a melhor, especialmente por causa de seu câmbio DSG, automatizado de dupla embreagem.
★★★★

CARROCERIA
Recente, a nova geração do Jetta é atual e é a primeira a se dissociar da imagem do Golf.
★★★★

VIDA A BORDO
Não há do que reclamar no interior do Jetta, a não ser, talvez, de ele ser menos sofisticado que seu antecessor.
★★★★

SEGURANÇA
Com seis airbags, ABS e ESP, o Jetta cuida bem de seus ocupantes.
★★★★

SEU BOLSO
Pouco mais de 10 000 reais mais barato que o Civic Si, o Jetta é maior e mais completo. Mas bem que poderia ter uma garantia mais extensa.
★★★



CIVIC Si

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
Eles é que fizeram a diferença na pista a favor do Honda, além da possibilidade de desligar o VSA - sem torná-lo incontrolável.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
Que dizer de um motor aspirado quase tão forte quanto um turbo do mesmo tamanho? E de um câmbio de engates tão convidativos? Quem conhece adora.
★★★★

CARROCERIA
O estilo continua atraente, mas está datado. E morre este ano.
★★★★

VIDA A BORDO
Tem excelente espaço interno, mas peca pelo tamanho de seu porta-malas, menor que o de muitos hatchbacks.
★★★★

SEGURANÇA
Com todos os sistemas de prevenção e proteção em caso de acidentes, o Si só fica devendo airbags de cortina.
★★★★

SEU BOLSO
Se custasse menos, em seus tempos áureos, o Si seria mais visto nas ruas. A raridade o torna mais propenso a se tornar item de coleção.
★★★


VEREDICTO

O Jetta é mais veloz e mais rápido do que o Civic. Só não consegue levar isso para a pista por conta do controle de tração (que não desliga) e pela suspensão mais macia. Em quase todo o resto o Volkswagen leva vantagem, o que mostra que o Civic Si vai deixar saudade, sim, mas que ela pode ser compensada. Pagando menos.

JETTA X COROLLA X FLUENCE X 408


Nos últimos tempos, o Corolla se acostumou a vencer a maioria dos comparativos de que participou. Mas agora, na metade de seu ciclo de vida (a atual geração é de 2008), ele enfrenta concorrentes com o brilho próprio da juventude. A reestilização que recebeu para a linha 2012 fez bem a seu visual, mas foi apenas cosmética, uma vez que alterou apenas a dianteira e a traseira, sem mexer na carroceria. E o primeiro sinal de defasagem surge no espaço interno, que ficou acanhado diante do oferecido pelos rivais. Todos os outros sedãs deste comparativo são maiores na cabine e na capacidade do porta-malas.

A temperatura do segmento dos sedãs médios deve chegar ao ponto de ebulição em 2011. A largada foi dada pelas francesas Peugeot e Renault, que mostraram suas novidades ainda no fim do ano passado, para início das vendas em março. Agora é a vez de a VW entrar para valer nesse mercado. Ela estreia junto com a Toyota, que repaginou o veterano Corolla. Até o fim do ano, mais lançamentos se apresentam. A Honda vem com a nova geração do Civic, esperada para agosto. Depois, será a vez da GM, com o Chevrolet Cruze. E a Hyundai entra na disputa com o Elantra. A oferta nunca foi tão vasta e atraente. Há dois anos, o segmento era formado essencialmente por três modelos - Civic, Corolla e Chevrolet Vectra, que ofuscavam alguns poucos aspirantes que não chegavam a mobilizar multidões.

Em pouco tempo, o palco passou a ser ocupado por atores de boa envergadura, com motorização e conteúdo no ascendente padrão do segmento, numa saudável briga entre as marcas para oferecer o melhor custo-benefício. Em 2008, para um sedã médio se diferenciar dos demais, bastava ter duplo airbag e ABS entre os itens de série. Hoje, sem esses recursos não há negócio. Os novos modelos são equipados com quatro airbags (no mínimo), ABS e ESP, e os mais equipados contam ainda com faróis de xenônio e arcondicionado dual zone, entre outros dispositivos - e sem necessariamente custar mais.

Aqui, reunimos os primeiros quatro novos modelos a chegar, nas versões que deverão ser as mais vendidas, de acordo com as fábricas: Peugeot 408 Feline, Renault Fluence Privilège, Toyota Corolla XEi e VW Jetta Comfortline. Todas 2.0 automáticas.


O Toyota também não disfarça os sinais do tempo no estilo do painel e em soluções como as alavancas que servem para abertura do porta-malas e do tanque de combustível - os rivais têm acionamento elétrico. O botão do piloto automático está localizado em uma alavanca acessória ao volante, detalhe que remete ao século passado. Dos quatro sedãs avaliados, o Corolla é o único que tem palhetas convencionais nos limpadores de para-brisa. Os demais têm hastes do tipo flat-blade.

Entretanto, nem tudo ficou ultrapassado no Corolla. Uma de suas principais virtudes, o bom comportamento dinâmico, continua sendo um atraente ativo. Em uma curva, o motorista não precisa negociar o tempo todo com a direção fazendo correções de trajetória: o Corolla cumpre exatamente o traçado planejado. Se o motorista abusa da velocidade, o carro dá sinais de que pode escapar. Dirigido com tranquilidade, ele proporciona uma viagem segura e confortável.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção é leve e um pouco lenta. A suspensão é macia. Mas o Corolla se comporta de modo previsível. E isso é bom.


MOTOR E CÂMBIO
Apesar de serem apenas quatro, as marchas estão bem escalonadas, para aproveitar a força do motor.

CARROCERIA
Visualmente, o Corolla só mudou por fora. E não foi muito. O acabamento é de boa qualidade, mas simples.

VIDA A BORDO
Frente aos rivais, ele é menor, internamente, e ultrapassado nos recursos a bordo.


SEGURANÇA
Tem quatro airbags, ABS e EBD.

SEU BOLSO
Tem três anos de garantia e, embora não anuncie, conta com tabela de preços sugeridos para os serviços das concessionárias.

O Jetta é um sedã bonito, moderno e bem construído. Seu preço também é interessante. Na versão Comfortline automática, mostrada aqui, sai por 70 005 reais, enquanto o Peugeot 408 Feline, que é o segundo mais barato do comparativo, custa 74 900 reais. Em contrapartida, frente aos rivais mais caros, o Jetta é menos equipado. Ele vem com quatro airbags e não tem ESP, nem como opcional, enquanto o 408 e o Renault Fluence contam com seis airbags e ESP de série. Em comparação ao Corolla, o Jetta não fica em total desvantagem. Ele tem controle de tração ASR, sistema que não equipa o Toyota. Mas o Corolla dá o troco porque conta com bancos de couro, ar-condicionado automático digital e piloto automático de série, itens disponíveis apenas como opcionais no VW.

Nos testes de desempenho, o 408 ficou atrás do Fluence e do Corolla e conseguiu pequena superioridade em relação ao Jetta. Seu motor não é fraco, tem 151 cv de potência. Mas é o câmbio que não ajuda. Além de ter apenas quatro marchas, falta-lhe maior vivacidade nas trocas, especialmente nas reduções. O problema era maior no 307, mas ainda existe no 408. Nas medições de consumo, o 408 também não foi bem, com médias menores que seus rivais. E, nas frenagens, foi o pior da turma. Precisou de 27,9 metros para frear de 80 a 0 km/h, enquanto o Jetta parou em 23,7 metros.

Apesar do rendimento fraco, no entanto, o 408 se redime ao apresentar a lista de equipamentos de série mais completa do comparativo. A versão Feline analisada vem com seis airbags, ESP, sensores crepuscular, de chuva e de estacionamento e teto solar, tudo de série. Ele agrada com requintes tais como para-brisa com tratamento acústico, pedais de alumínio e retrovisor interno eletrocrômico. Seu porta-malas é o único que tem molas articuladas dos dois lados, que não invadem o espaço da bagagem quando a tampa é fechada. Dono de um estilo que orgulha o dono, seu acabamento é o de melhor qualidade, no que diz respeito aos materiais.

Falando em pós-venda, a Peugeot resolveu radicalizar. Quem comprar o 408 até 30 de junho terá as três primeiras revisões na faixa, sem custo, desde que os serviços não ultrapassem o que está previsto no plano de manutenção do carro. O benefício inclui mão de obra e insumos (como lubrificantes e filtros) para as revisões de um ano ou 10 000 km, dois anos ou 20 000 km e três anos ou 30 000 km.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção é direta e pesada. A suspensão é a mais esportiva do comparativo. Saiu-se mal nos testes de frenagem.
★★★

MOTOR E CÂMBIO
O motor é apenas honesto. A programação do câmbio de quatro marchas não ajuda.
★★★

CARROCERIA
É dele o melhor padrão de acabamento, no que diz respeito aos detalhes e aos materiais.
★★★★

VIDA A BORDO
Ele trata bem os ocupantes, sendo bem equipado e espaçoso.
★★★★

SEGURANÇA
São seis airbags, ESP, ABS e ASR.
★★★★

SEU BOLSO
Tem três anos de garantia mais plano de revisões grátis para quem comprar antes de 30/6.
★★★★





O Fluence vence este comparativo porque se sai bem em todos os aspectos considerados. Equipado com motor 2.0 16V de 143 cv e câmbio automático CVT (com seis marchas definidas), ele foi o mais rápido nos testes de desempenho, freou bem e ficou em segundo lugar nas medições de consumo (atrás do Jetta). Em relação aos equipamentos, o Fluence é quase tão bem servido quanto o 408, com seis airbags e ESP, sendo o único que vem com GPS e chavecartão, de série, e que dispõe de faróis de xenônio, entre os itens opcionais. Ele comete alguns deslizes no acabamento, como a presença de vãos irregulares entre peças e o uso de plástico de qualidade inferior nos frisos do painel e nos puxadores das portas. Mas seus bancos são revestidos de couro (série) e a forração do porta-malas é de qualidade superior no Corolla e no Jetta.

Alinhado, seu estilo é bonito e original. À primeira vista, o Fluence impressiona com seu porte que parece o de um sedã grande. E, por dentro, chamam atenção o painel e as laterais das portas, com revestimento em duas cores.

O Renault é o mais confortável dos quatro. Com a direção leve e a suspensão macia, pode ser dirigido durante horas sem cansar o motorista. Seu comportamento não é tão equilibrado e previsível quanto o do Corolla (assim como nenhum dos outros dois concorrentes, com pegada mais esportiva), mas ainda assim parece confiável.

No que diz respeito à garantia, o Fluence tem cobertura integral de três anos, revisões com preços fixos e serviço de assistência 24 horas.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A Renault privilegiou o conforto na hora de calibrar direção e suspensão. Freia com segurança.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
O motor é bem esperto e o câmbio é cúmplice na hora de extrair o melhor rendimento.
★★★★

CARROCERIA
O acabamento, em geral, é de qualidade (por dentro e por fora). O estilo foge do lugar-comum.
★★★★

VIDA A BORDO
A cabine é confortável, com bom espaço interno e equipamentos.
★★★★

SEGURANÇA
São seis airbags, ESP, ABS e ASR.
★★★★

SEU BOLSO
Três anos de garantia, mais plano de revisões com preços fixos e assistência 24 horas.
★★★★



VEREDICTO

O Corolla tem dirigibilidade exemplar, mas sente o peso do tempo. No Jetta, sobra carro e falta motor. O 408 é bem acabado e completo, mas ficou devendo na pista. O Fluence foi o que conseguiu melhores resultados nos diferentes aspectos.


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O ponto fraco do Jetta está no desempenho. Quem esperava a chegada da sexta geração com a foto do modelo antigo na carteira talvez se decepcione com a versão de entrada, equipada com motor 2.0 de 120 cv. O desempenho do Jetta mostrado aqui fica aquém daquele da antiga versão, equipada com motor 2.5 de 170 cv - e muito atrás do conseguido pela nova versão topo de linha de 200 cv. O Jetta Comfortline foi o mais lento dos quatro sedãs do comparativo.

Pesa contra o Jetta a garantia de fábrica menor, de um ano mais dois somente para motor e câmbio, enquanto os demais têm três anos de cobertura integral. A VW aposta na força de sua marca no pósvenda, com fama de ter manutenção simples e menor desvalorização. Mas até aí a Toyota também goza de boa reputação.

DIREÇÃO, FREIO E SUSPENSÃO
A direção exige esforço, a suspensão é firme e os freios, eficientes.
★★★★

MOTOR E CÂMBIO
O câmbio trabalha rápido, mas falta fôlego ao motor.
★★★

CARROCERIA
Tem estilo bonito e moderno e supera os rivais na qualidade construtiva.
★★★★

VIDA A BORDO
O acabamento poderia ter materiais de qualidade superior. É menos equipado que os rivais.
★★★

SEGURANÇA
Tem ABS, EBD, ASR e quatro airbags.
★★★

SEU BOLSO
Sua garantia é de um ano, mais dois para motor e câmbio.
★★★



MINI COOPER X AUDI A1


"Sigam aquele carro!” A julgar pelos recentes lançamentos compactos, parece ter sido essa a ordem emitida aos projetistas pela direção de várias fábricas europeias. Até agora, o Mini Cooper só enfrentou a concorrência de seus seguidores. Filhote da BMW, fábrica acostumada a ditar tendências, a releitura do clássico Cooper lançou moda e motivou o surgimento de outros compactos reproduzindo seu conceito, como o Fiat 500 e o Citroën DS3. Até o Smart, anterior ao atual Mini, acabou por se beneficiar dessa onda. Mas faltava um concorrente de uma marca de prestígio, o que só aconteceu com o lançamento recente do Audi A1. O A1 também é inspirado no Cooper, mas chega com a imagem de produto premium, atributo que atrai tantos olhares para o Mini e que faltava aos compactos feitos pelas fábricas generalistas. E, nesse segmento, imagem é tudo.

Alinhamos o Mini Cooper, na versão Pepper, automática de seis marchas, com o Audi A1, que é oferecido em única versão equipada com câmbio automatizado de sete marchas. O primeiro custa 95 750 reais e o segundo, 89 900 reais. Por serem destinados ao mesmo público, Cooper e A1 têm muitos pontos de contato, mas são bastante distintos entre si. São frutos de fábricas com conceitos e valores diferentes.

A primeira diferença facilmente perceptível reside no estilo. O Mini tem design mais clássico, que conversa com o Cooper lançado em 1959, exibindo os faróis redondos, a grade dianteira horizontal e a carroceria cheia de volumes. Na linha 2011, a fábrica fez pequenos retoques, como no para-choque dianteiro, com abertura maior e moldura cromada. O Audi, por sua vez, segue o visual identificado com os atuais carros da marca, com a grade trapezoidal, os faróis geométricos e a linha de teto em arco.

Por dentro, as identidades permanecem e a diferença parece ainda maior, porque influenciam diretamente na vida a bordo. No Mini, as formas prevalecem sobre as funções – lembre-se de que, apesar de ser feito por alemães, adeptos do pragmatismo, o Mini é um modelo concebido por ingleses, cultores do personalismo. O proprietário do Mini vai precisar de algum tempo para reconhecer a localização de comandos prosaicos como o botão de volume do rádio, por exemplo, localizado no console, acima do botão do ar-condicionado. O mostrador central é charmoso e original, mas reúne muita informação em pouco espaço, o que dificulta a leitura. Felizmente, o conta-giros foi resgatado para junto da coluna da direção, carregando consigo luzes-espia e dois visores com as informações do computador de bordo e a velocidade digital. Esse velocímetro, aliás, se mostrou mais preciso que o analógico. Durante o teste, enquanto o velocímetro central marcava 100 km/h, o digital indicava 96 km/h, e a velocidade real, registrada em nosso equipamento, era de 93 km/h.

No Audi, o visual é mais simples e funcional. Os mostradores são comuns e estão alinhados com o volante, os comandos são claros e a tela multimídia de 6,5 polegadas no alto do console ajuda no controle dos sistemas de som e de navegação e da conexão do telefone celular.

No espaço interno, os dois compactos são equivalentes. Ambos têm exatamente o mesmo entreeixos, de 2,47 metros, e o aproveitamento do espaço na cabine é equivalente, apesar das particularidades dos projetos. O A1 leva vantagem na largura interna, conhecida como distância para ombros. O Cooper se sai melhor na distância para as pernas, nos bancos dianteiros. Atrás, os dois pecam nas medidas de altura. Qualquer pessoa de 1,70 metro encosta a cabeça no teto dos carros. No portamalas, o Audi se sobressai outra vez com 270 litros de espaço para bagagem, enquanto o Mini oferece apenas 160 litros. Para os motoristas, os dois oferecem boa posição de dirigir, com todas as facilidades de ajuste de banco e volante. Mas também aqui há diferenças. Como um bom esportivo inglês, o Mini Cooper veste o motorista, que se sente no controle da estrada enquanto dirige, com uma visão ampla e de um ponto de vista superior. No Audi A1, a interação com o carro e com o ambiente externo é menos intensa.

No que diz respeito aos equipamentos, os dois são completos. Trazem itens como sistema de som, ar-condicionado, computador de bordo, trio elétrico e rodas esportivas e, entre os sistemas de segurança, contam com ABS, ESP e airbags. Mas o A1 é um pouco mais bem servido, porque inclui piloto automático e faróis de xenônio na relação de dispositivos de série. O Mini tem faróis de xenônio apenas nas versões mais caras.
Ao volante, pode-se dizer que há similaridade na calibragem dos sistemas de direção e suspensão, uma vez que os dois projetos privilegiam um modo de condução esportivo, com as direções apresentando respostas rápidas e as suspensões firmes. Mas as coincidências param por aí, porque as respostas dos conjuntos mecânicos influenciam decisivamente no comportamento dos carros. O A1 tem motor 1.4, com injeção direta, turbo e intercooler, e transmissão robotizada de sete marchas, e é mais impetuoso diante do Cooper, equipado com motor 1.6 16V, que esmorece diante de algumas solicitações do motorista – apesar de ter os mesmos 122 cv, seu câmbio de seis marchas é mais lento.

Essa diferença dinâmica ficou evidente na pista de testes, onde o Audi foi 2 segundos mais rápido que o Mini, nas provas de aceleração. O A1 fez de 0 a 100 km/h em 9,6 segundos, enquanto o Cooper precisou de 11,6 segundos. Os freios de ambos trabalharam com a mesma eficiência. Em todas as frenagens, os dois compactos tiveram desempenhos tecnicamente empatados. O motor do Audi voltou a surpreender nas medições de consumo. Nas simulações de uso urbano, o A1 ficou com a média de 12,6 km/l contra os 10,8 km/l conseguidos pelo Cooper. Na estrada, a vantagem do Audi foi maior ainda, com a marca de 17,2 km/l, enquanto o Mini fez 13,9 km/l de gasolina.

O Audi A1 sai vitorioso deste comparativo. Mas, no quesito imagem, para superar o rival já consagrado no mercado, ele vai precisar arrebatar a atenção do público, da mesma forma que uma grife estreante em uma semana de moda. Um bom desafio
As calibragens da direção e da suspensão são esportivas e os freios respondem à altura.Ficou para trás na pista de testes e consumiu mais combustível. O design é atraente. A construção e o acabamento têm qualidade superior.Tem posição de dirigir interessante, mas o motorista precisa aprender onde estão e como usar os diversos comandos. Conta com seis airbags, ABS, ESP e freio auxiliar para curvas.Preço compatível com o segmento. Dois anos de garantia. O projeto privilegia a esportividade. Os freios se mostraram eficientes. Com bom rendimento, o conjunto mecânico fez bonito na pista. O estilo preserva o DNA da marca e tem personalidade. Quatro airbags, ABS, ESP e faróis de xenônio. Segue o mercado (premium) no preço e na garantia. Simples, funcional, bem equipado, boa ergonomia. Melhor para duas pessoas.

audi a1 x mini cooper (foto)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

BRAVO T JET COMEÇA A SER VENDIDO NO BRASIL



A Fiat anuncia que o Bravo T-Jet está finalmente disponível para compra com preços a partir de 68.950 reais. O modelo tem o mesmo motor 1.4 16v turbo do Punto T-Jet, entregando 152 cavalos, mas com a função Overbooster, que aumenta o torque de 21,1 para 23 kgfm.


O câmbio é manual de seis marchas. Foi feita uma nova calibração na direção elétrica, o que a deixou mais firme e adequada ao modo de condução esportiva. Itens de conveniência do modelo incluem ar-condicionado automático Dualtemp, sensor de estacionamento traseiro, Blue&Me, volante em couro com comandos do rádio e telefone, faróis de neblina com sistema cornering, Logo Push, HSD (air bag duplo + ABS), entre outros.

Os itens de série do Bravo T-Jet incluem rodas de liga leve 17”, faróis dianteiros escurecidos, minissaias laterais, spoiler, soleira das portas dianteiras com inscrição “Overbooster” e saída da descarga dupla cromada. Internamente traz painel de instrumentos com acabamento “Carbon Look Nero”, revestimento interno em tear esportivo, pedaleira e apóia-pé esportivos, mais volante, freio de mão e pomo da alavanca do câmbio em couro com costuras vermelhas. Oferece também nesta versão as tecnologias ESP, ASR e Hill Holder. Além disso, traz ainda suspensão com acerto esportivo, pinças de freio dianteiras e traseiras pintadas de vermelho e sigla T-Jet na grade dianteira e na traseira.

Opcionalmente, pode ser equipado com até sete air bags, faróis de xenon, rodas de liga leve 18”. O preço é de 68.950 reais.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

HISTORIA CHEVROLET CHEVETTE


em 1984 , a chevrolet apresenta toda a linha chevette , o hatch e sedan chevette, a wagon marajo e a picape chevy 500, na nova geração do chevette, a chevy 500 sai de linha, o hatch reestiliza com a cara d0 fiat 147, o sedan fica com cara do opala, depois o chevette , o chevette hatch e a marajo saem de linha, depois chegou o corsa , com a linha o hatch corsa, o sedan classic , o corsa wagon e a picape montana.

terça-feira, 21 de junho de 2011

J3 X AGILE X FIESTA X FOX X SANDERO


Se a aprovação pelo mercado (em vendas) fosse um critério classificatório, o segmento dos compactos premium teria entre os quatro primeiros colocados VW Fox, Ford Fiesta, Chevrolet Agile e Renault Sandero, nessa ordem, segundo dados da Fenabrave para 2011. Segmento dos mais concorridos, a relação de candidatos por vaga na garagem não para de aumentar. O mais novo calouro é o JAC J3. Para recebê-lo, convocamos a turma dos quatro veteranos com melhor desempenho nas lojas. Ficaram abaixo da nota de corte VW Polo, Chevrolet Corsa, Fiat Punto, Citroën C3 e Peugeot 207.

Diferentemente da maioria de seus conterrâneos, o J3 não tem no preço seu mais vistoso diferencial. Aliás, o dele está próximo do de todos os citados acima. Sua maior virtude está no conteúdo. Ele é o único, entre os concorrentes selecionados, a oferecer ar-condicionado, direção hidráulica, vidros (nas quatro portas), travas e retrovisores elétricos, rodas de liga leve (de aro 15), ABS com EBD e airbags dianteiros de série. Só não vem com pintura metálica, único opcional que o carro admite e que eleva seu preço em 990 reais, para 38 890 reais. Bancos de couro e tapetes personalizados, como os do carro fotografado para esta reportagem, são vendidos como acessórios. O preço do JAC pode ser próximo do dos concorrentes, mas mesmo completo (com pintura metálica) ele custa menos que Fox Prime (que traz direção hidráulica, ABS, airbags e nada mais), Agile LTZ e Sandero Privilège básicos. Estes dois últimos se preocupam só com itens de conforto. ABS e airbags elevam seus preços para 45 744 reais e 44 140 reais, respectivamente. Só o Fiesta custa menos que o J3, mas vem apenas com alarme e travas elétricas. O valor de seguro também ajuda o chinês. Pelo índice Car Group, do Cesvi, o J3 é o segundo hatch pequeno mais fácil e barato de reparar, com índice 13. Perde só para o Fox, que tem índice 10 (quanto menor, melhor). Com isso, ele terá um seguro estimado em torno de 1 100 reais por ano, só 2 reais mais caro que o do Sandero, de 1 098 reais, segundo cotação da corretora Nova Feabri. Ficará cerca de 300 reais mais barato que o do Fiesta, o mais caro deste grupo. As revisões são outro exemplo da estratégia da JAC. Elas serão a cada 5 000 km, fora a primeira, gratuita, aos 2 500 km. A explicação para a frequência é cuidado. Como as trocas de óleo têm de ser feitas nos mesmos intervalos, as concessionárias da JAC Motors querem acompanhar como os carros estão se saindo com os consumidores, estreitando o contato deles com a rede. "No futuro, é possível que façamos revisões apenas a cada 10 000 km", disse Luiz Cesar Inoue, gerente de pesquisa e desenvolvimento da marca. Mesmo mais frequentes, mantidos os preços atuais, elas deverão custar menos que as de seus oponentes até os 60 000 km. Somadas, ficarão em 1 575 reais, ou 273 reais mais em conta que o segundo pacote mais barato até a mesma quilometragem, o do Fox Prime. A mais cara, de 40 000 km, custa 396 reais. Em relação ao Sandero, o hatch com as revisões mais caras, a diferença fica em 1 376 reais. Ainda no sensível capítulo "bolso", no qual também contamos com a ajuda da Audatex, para a cotação das peças, o pacote do J3 promete ser o mais barato. Sairá por 1 297 reais, ou 793 reais mais barato que o kit do segundo colocado, o Ford Fiesta 1.6, que custa 2 090 reais. O conjunto mais caro é o do Sandero, que sai por 2 403. Vale lembrar que, além de oferecer três anos de garantia, como o Renault, o J3 é o único compacto a apresentar motor com comando de válvulas acionado por corrente, que torna o risco de avaria no cabeçote menor que o de carros que usam correia, componente que exige trocas periódicas. Quem está acostumado a conceder descontos automáticos ao acabamento, quando se trata de modelos chineses, poderá se surpreender com o J3. No modelo que vimos na concessionária, as portas apresentavam desalinhamento, a lingueta de abertura do capô era frouxa, os plásticos eram frágeis demais, sujeitos a riscos, e a coluna de direção deixava fios à mostra. Isso não se repetiu no J3 que testamos, já parte do primeiro lote, composto de 500 carros, destinado às 46 revendas. Segundo a JAC, uma equipe brasileira se alterna na China para inspecionar cada unidade dos modelos importados para cá. Só embarca quem estiver dentro do padrão de qualidade. Ainda há problemas, como o aerofólio de superfície irregular, a tampa do porta-luvas com folga e algumas rebarbas no volante e na manopla do câmbio. Poucas. A JAC afirma que deve sanar tudo nos próximos lotes. O primeiro só não veio com tudo corrigido, segundo a marca, porque não havia tempo para isso. Com o maior diâmetro de giro do comparativo, o que o torna mais difícil de manobrar, o Agile também peca por falar pouco com a pista. Com o maior diâmetro de giro do comparativo, o que o torna mais difícil de manobrar, o Agile também peca por falar pouco com a pista.O 1.4 deste Chevrolet consome mais que o 1.6 do Fiesta e tem menos força


No painel, a busca por aprovação levou a JAC a adotar uma iluminação azul com ponteiros vermelhos, idêntica à usada pela Volkswagen. Não é das melhores, especialmente para dirigir à noite, mas é familiar. Conta-giros e velocímetro são concêntricos. Há também marcadores de temperatura do motor e do nível de combustível nas laterais do painel. Considerando que o entre-eixos do J3 é só 3 cm melhor que o de um Fiat Palio, espanta constatar que há espaço suficiente para ocupantes acima de 1,80 metro. A façanha é obtida com assentos altos, mesma estratégia do Fox, e com o máximo aproveitamento do entre-eixos: o assento traseiro fica bem em cima do eixo. O custo disso é um acesso mais difícil aos bancos de trás, com parte da caixa de roda no caminho. O porta-malas, segundo o método VDA, comporta 346 litros. Bate os 327 litros do Agile e os 320 do Sandero. É o maior da categoria e supera até o do Honda Civic, um sedã médio, em 6 litros.

O estilo polêmico foi evidenciado pela própria Chevrolet com o lançamento do Aveo/Sonic no exterior. Ele é do mesmo segmento, mas muito mais harmonioso.


A posição de dirigir é boa, mas poderia ser melhor se houvesse regulagem de altura do banco do motorista e dos cintos de segurança dianteiros, de série nos concorrentes aqui reunidos. Só a coluna de direção tem ajuste de altura, com boa amplitude. E uma apara de borracha que esconde a fiação. No Fox, a regulagem disponível é de altura e de distância. No Agile, só existe regulagem de altura. No Sandero, nem isso.

Ainda que ofereça bom espaço de cabine e de porta-malas, o Agile tem muitos problemas de acabamento.Já que vem tão completo, o Agile LTZ poderia incluir ABS e airbags de série.


O motor "1.4" gera bons 108 cv a 6 000 rpm. Só com gasolina, por ora. O torque, de 14,1 mkgf, surge a altos 4 500 rpm, único pênalti do carro no que se refere a desempenho, ainda que isso só fique evidente em situações específicas, como subidas íngremes. No trânsito ou em ultrapassagens, o motor responde à altura. Não há indícios de apatia - típica de motores pequenos - por obra do comando variável de válvulas, outro recurso sofisticado para um carro compacto. Ele privilegia torque em baixas rotações e potência nas altas. Na pista, mesmo com motor menor que o do Agile e sem usar álcool, o J3 acelerou e retomou muito próximo do Chevrolet. Ficou perto também do Sandero, que tem motor 1.6. Os outros dois carros 1.6, Fox e Fiesta, se destacaram um pouco mais desse grupo, especialmente em aceleração e retomadas. O J3 também foi bem nas frenagens, perdendo por pouco para Fox e Agile. Deste último, só de 80 km/h e de 60 km/h à imobilidade. De 120 km/h a 0, o J3 se saiu melhor. Os engates do câmbio do chinês são macios e precisos, com exceção da ré, que às vezes engata, às vezes não. O Fiesta faz a mesma coisa. Os outros modelos se equivalem em precisão e maciez. A suspensão do JAC é independente nas quatro rodas, com amortecedores Tokico, marca conhecida por atuar em competições. A traseira não usa eixo de torção, como os concorrentes e até muitos modelos médios. Ela é dual link, com dois braços longitudinais e um braço tensor. Alta, ela dá ao J3 o aspecto de um "utilitário leve", mas sem os penduricalhos off-road. Na prática, o JAC encara lombadas, valetas e buracos sem acusar as pancadas. Apesar da altura, ele é firme, mesmo em curvas rápidas, comparável ao Fiesta, cuja suspensão tem o melhor compromisso entre conforto e interação com o motorista. Apesar de o Fox não inclinar muito, a posição alta de dirigir desencoraja uma condução mais atrevida. A do Agile não é desconfortável, mas também não é comunicativa. Em termos de consumo, o fato de usar só gasolina poderia colocar o J3 em uma vantagem injusta (assim como os que usaram álcool ficaram com vantagem em desempenho). Para equalizar as coisas, medimos o custo a cada 100 km em circuito urbano, considerando o litro da gasolina em 2,60 reais e o do álcool a 1,90 real, as médias nacionais de preço para esses dois combustíveis segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo). O J3 passa em primeiro lugar na prova: com gasolina, gasta 23,60 reais só com combustível para rodar 100 km. Com álcool, o segundo lugar foi do Fiesta, com 24,10 reais. O último foi o Fox, que consome 28,80 reais para rodar 100 km na cidade. No que se refere a segurança passiva, a que defende os ocupantes em caso de batida, os recentes testes da LatinNCAP mostram que ainda há muito a caminhar para saber que modelos defendem seus ocupantes. Pequenos, compactos premium ou quaisquer outros. Nacionais e importados. Até lá, esperamos. Na hora de determinar quem perde e quem ganha, a lanterna ficou com o Chevrolet Agile LTZ. Quase tão grande quanto um Sandero, mas com motor mais fraco que o do J3, ele não prima por comportamento dinâmico, estilo ou conforto. O volante não tem regulagem de distância, o assento é curto, com pouco apoio para as coxas, e o carro fica leve em alta velocidade. A relação custo-benefício era seu maior mérito, apesar dos problemas de acabamento, evidenciados pela pior performance em nível de ruído deste comparativo. A questão é que essa relação não se sustentou com o tempo. A concorrência diminuiu os preços, tanto de compra quanto de equipamentos, e reduziu os custos de seguro e manutenção. No quesito preço, o Agile fica atrás do J3 e do Fiesta e empata com o Sandero, que se sai melhor em outros indicadores. O quarto lugar é do VW Fox Prime. Ainda que tenha sido o melhor nas provas de desempenho, ele oferece pouco pelo que custa. Praticamente tudo é opcional, a não ser por ABS, direção hidráulica e airbags. Vidros, travas e alarme são à parte, numa lista que, para equipará-lo ao J3, o encarece em 9 350 reais. O Fox também peca em porta-malas e em espaço interno, apesar de seu bom entre-eixos, 7 cm maior que o do JAC. Se há algo em que ele serve de referência é no acabamento e na ergonomia. O Ford Fiesta não tem grandes méritos em nenhuma categoria. É o equilíbrio que o coloca em posição intermediária, o terceiro lugar. Ele tem consumo, desempenho, visibilidade e conforto medianos. Suas reestilizações tiraram do carro a harmonia original, mas pelo menos fazem com que ele soe novo até a chegada de sua nova geração, cotada para vir inicialmente do México. O modelo atual pode continuar em linha por ser espaçoso e bom de dirigir, com diâmetro de giro pequeno equipado com direção hidráulica, opcional. Se não oferece muito de série, como o Fox, o Fiesta pelo menos não cobra o que não deve.

A versão LTZ vem bem recheada, mas cobra mais do que os concorrentes pelo que oferece. O Fox esterça bem e tem boa suspensão. Foi o melhor nas frenagens, mas a posição de dirigir alta não é das melhores. Nos testes de desempenho, o Fox também foi o que se deu melhor. Seu consumo, de todo modo, não precisava ser o mais elevado. Renovado no ano passado, o modelo vai ditar as mudanças no Polo e no Gol para 2011. Apesar do bom entreeixos, o Fox não oferece espaço condizente. Seu porta-malas é o menor do comparativo.ABS e airbags dianteiros são de série na versão Prime, o que já o coloca em vantagem diante dos concorrentes nacionais.Fora os itens de segurança, o Fox não precisava cobrar tanto por tão pouco.O Fiesta precisa melhorar nos freios, que só são melhores que os do Sandero. A direção tem peso correto e a suspensão é referência. Bom conjunto motriz garantiu ao Fiesta tempos próximos aos do Fox, o melhor na pista. Ainda que o modelo original fosse mais bonito, a segunda reestilização garantiu fôlego ao hatch. Espaçoso e com bom porta-malas, o Fiesta melhorou bastante em nível de acabamento. Quem quiser ABS e airbags terá de pagar por eles, mas o valor é competitivo.


Em segundo lugar, pelos números, seria de esperar que viesse o Renault Sandero, mas deu empate. Optamos por dar o posto ao J3. Mas por que, se ele promete ser o mais barato do mercado? O mais completo? Ser robusto, ter o seguro mais baixo, o pacote de manutenção mais em conta? Garantia de três anos, que pode ser de seis se o carro for comprado até 18 de março na concessionária-piloto? Exatamente por isso: porque ele promete. Até cumprir, preferimos tratá-lo como é: um modelo bastante promissor. O Sandero chega a mais uma vitória com uma extensa lista de lição de casa para fazer. Seus números de frenagem são ruins comparados com os dos concorrentes. Seus preços já foram mais atraentes. O pacote de peças é o mais caro do mercado, assim como o de suas revisões. Em compensação, ele é espaçoso como um hatch médio, tem o seguro mais barato, três anos de garantia, como o J3, e já ganhou comparativos anteriores, além da pesquisa Os Eleitos de 2010 em seu segmento. Seu principal mérito é ter ganhado a confiança do consumidor, a mesma e maior pretensão do melhor chinês que já testamos até agora. Pode ser mera questão de tempo.